Política

Aprovado relatório favorável ao programa de transferência de renda para mães goianas

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A Comissão Mista também aprovou, na reunião extraordinária desta manhã, 19, o relatório favorável do deputado Rafael Gouveia (Progressistas) ao projeto nº 6302/21. Antes, a matéria havia recebido emendas dos deputados Antônio Gomide (PT), Lêda Borges (PSDB), Karlos Cabral (PDT) e Delegado Eduardo Prado (DC). Essas foram todas derrubadas pela aprovação do voto em separado, emitido pelo líder do Governo, Bruno Peixoto (MDB). 

A matéria visa a criação do programa Mães de Goiás, destinado a garantir atenção social e financeira no valor de R$ 250 às mães que tenham filhos com até seis anos de idade e que vivem em situação de extrema pobreza. O Cadastro Único para programas sociais do governo federal será utilizado para identificação e caracterização das famílias a serem beneficiadas.

Em emenda, a deputada Lêda reivindicou a ampliação da proposta, a fim de que ela possa beneficiar, em sua totalidade, as quase 400 mil famílias economicamente vulneráveis do estado, atualmente. Exigiu, com isso, que o programa passe alcançar também as mães de filhos adolescentes, de até 17 anos, assim como as mulheres grávidas. Também criticou o baixo valor destinado ao programa, inicialmente, orçado em 19 milhões. Já Prado defendeu aumento do auxílio de R$ 250 para R$ 300.

Ao defender o projeto, Bruno apontou que a iniciativa deverá beneficiar 39 mil famílias, cujas mães se encontram, hoje, sem condições de trabalhar, por não terem onde deixar seus filhos pequenos. Ele explicou que o programa deverá destinar, ao todo, R$ 24 milhões para socorrer o grupo. E lembrou que o Governo estadual tem trabalhado com outras ações de transferência de renda e auxílios sociais em diversos setores como o habitacional, o educacional (com a alfabetização) e o alimentar. Juntos, ele informou que a estimativa é de atendimento de 100 mil famílias.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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