Política
Após deliberação de quatro matérias, Comissão de Agricultura é encerrada
Membros da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo do Parlamento goiano se reuniram na tarde desta terça-feira, 14, para apreciação e deliberação de projetos de autoria parlamentar. O encontro foi realizado no plenário Getulino Artiaga, sob o comando do presidente do colegiado, deputado Amauri Ribeiro (Patriota). Na ocasião, três matérias foram aprovadas e uma distribuída à relatoria.
O primeiro projeto colocado em pauta foi o de nº 5151/21, de autoria do deputado Helio de Sousa (PSDB). A propositura, que visa reconhecer as feiras livres que comercializam produtos hortifrúti como serviços essenciais na situação que especifica, foi distribuída à relatoria do deputado Wilde Cambão (PSD).
Em seguida, Amauri Ribeiro colocou em apreciação os projetos aptos a serem votados pelo colegiado. De autoria do deputado Amilton Filho (Solidariedade), o projeto de lei nº 5047/20 recebeu sinal verde da Comissão. A matéria propõe instituir o Programa Estadual Jovem Empreendedor Rural e teve como relator o deputado Tião Caroço (DEM), que apresentou parecer favorável aprovado por unanimidade.
Outro projeto aprovado pelo colegiado foi o de nº 2001/20. De autoria do deputado Wagner Neto (Pros), a propositura estabelece a criação do calendário de produção da agricultura familiar de Goiás. O texto foi relatado pelo deputado Paulo Trabalho (PSL), que apresentou parecer favorável.
Também de autoria do deputado Wagner Neto (Pros), o projeto de lei n° 4514/21 recebeu aprovação do colegiado ao parecer favorável de seu relator, deputado Paulo Trabalho. A matéria visa instituir a Política Estadual de Compra da Produção da Agricultura Familiar para modificar o percentual mínimo para a aquisição, pelas administrações públicas estadual e municipal, de gêneros alimentícios da agricultura familiar e de empreendedores familiares rurais, ou de suas organizações. As propostas seguem, agora, para discussão e apreciação do Plenário.
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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