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Após 20 anos, Avenida MN-3, em Ceilândia, será reformada

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Depois de 21 anos de espera, as laterais da Avenida MN-3 – Trecho 1 de Ceilândia terão novos lotes para habitação, comércio, esporte e lazer, além de equipamentos públicos comunitários e urbanos ao longo da via, que passa pela QNN 25, QNN 09, QNM 10, QNM 26, QNO 09, QNO 01 e QNO 02.

As melhorias são propostas no projeto de parcelamento do solo e revitalização aprovado pelo Decreto nº 42.582, assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal na quinta-feira (7). O projeto atende ao previsto do Plano Diretor de Ceilândia (Lei Complementar nº 314, de 1º de setembro de 2000).

As laterais da Avenida MN-3 – Trecho 1 de Ceilândia terão novos lotes para habitação, comércio, esporte e lazer, além de equipamentos públicos comunitários e urbanos ao longo da via | Foto: divulgação / Seduh

Com a consolidação da malha urbana de Ceilândia, houve um aumento da demanda por esses espaços na região. O projeto elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) busca criar essas áreas ao longo da Avenida MN-3, que servirá de apoio e dinamização econômica da cidade.

A ideia é dividir cada trecho de área livre nas extremidades da Avenida em seis lotes para equipamentos públicos e 51 lotes para uso misto, que permitam comércio, prestação de serviços, instituições, indústria e residências. Por exemplo, a pessoa pode ter um comércio no térreo e a residência no andar superior.

“A aprovação do parcelamento, além de representar a concretização de um anseio da comunidade, permite que empresas se instalem dentro de uma ordem urbanística e de uma regularidade benéfica para todos os setores da economia e a cidade como um todo”, explicou a diretora de Parcelamento do Solo da Seduh, Eliane Monteiro.

No conjunto dos lotes terá ainda áreas com praças e bolsões de estacionamento público para atender a demanda de veículos. A proposta contempla também muitas áreas verdes comuns para ampliar a infiltração das águas pluviais.

Ao mesmo tempo, o projeto vem para consolidar a ciclovia já implantada no canteiro central, as calçadas laterais, bem como o mobiliário de lazer e esporte instalado no local, a exemplo dos parques infantis e do Ponto de Encontro Comunitário (PEC).

“Consideramos tudo isso, estamos propondo medidas qualitativas que incentivem a circulação de pedestres em todo o seu perímetro, eliminando o vazio urbano e criando áreas de convivência, tornando-se também um polo de atividades geradoras de emprego e renda”, ressaltou Eliane Monteiro.

Próximos passos

Após a publicação do decreto, a previsão é que a próxima etapa seja o registro cartorial das unidades criadas, feito pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Com o registro, o órgão pode abrir a licitação, que permite aos interessados a aquisição dos imóveis.

* Com informações da Seduh

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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