Saúde

Amazonas: saúde desenvolve ação para grávidas e recém nascidos

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O Ministério da Saúde, o governo do Amazonas e prefeituras do estado estão desenvolvendo um plano de ação focado em gestantes, puérperas e recém nascidos para o período da pandemia. Segundo anunciou hoje (10) o Ministério da Saúde, as iniciativas servirão como diretriz para a atuação dos profissionais de saúde no atendimento a esses públicos.

O estado sofreu uma crise de falta de leitos com oxigênio no mês passado e chegou-se a cogitar a transferência de 60 bebês recém-nascidos para outros estados. Com o plano de ação, os dois níveis de governo prometem  aumentar o número de leitos nas maternidades. De acordo com o ministério, a Maternidade Ana Braga, em Manaus, abrirá nos próximos dias 72 novos leitos, sendo 54 para atendimento às grávidas diagnosticadas com covid-19.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério da Saúde informou que a abertura de leitos na rede pública de saúde do Amazonas tem sido possível “em função dos esforços para equalização da oferta e consumo de oxigênio, a partir da instalação de novas usinas e miniusinas em hospitais e prontos-socorros, além da transferência de pacientes para tratamento em outros estados”.

Orientações

Em setembro do ano passado foi disponibilizado o Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera. O material orienta médicos e profissionais de saúde no manejo às gestantes e puérperas durante a pandemia, além estabelecer diretrizes para pacientes obstétricas.

A publicação mostra formas de diagnóstico da covid-19 em diferentes fases e seu manejo mais apropriado, destacando a importância e a necessidade do diagnóstico precoce, para evitar a mortalidade materna e perinatal. 

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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