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Alego inicia sessões extras

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Teve início, nesta segunda-feira, 16, o período de sessões extraordinárias que serão realizadas pelo Legislativo goiano, por convocação do governador Ronaldo Caiado (UB). Na manhã de hoje, os parlamentares realizaram duas plenárias híbridas e reuniões da Comissão Mista e da Constituição de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para que as matérias de interesse do Governo pudessem avançar na Alego. Projetos de iniciativa da Mesa Diretora e de autoria parlamentar também estiveram em pauta.

A principal propositura que será apreciada pelo Plenário nesse período de convocação faz alteração na Lei Estadual nº 21.527, de 26 de julho de 2022, que versa sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária referente ao exercício de 2023 (LDO). Ela se encontra protocolada sob o nº 017/23 e foi encaminhada pelo Governo.

A primeira sessão plenária foi aberta pelo presidente Lissauer Vieira (PSD) e, depois, teve os trabalhos assumidos pelo deputado Álvaro Guimarães (UB), no exercício da presidência. A segunda sessão extraordinária também foi conduzida por Álvaro, que, ao final dos trabalhos, convocou uma nova sessão extraordinária híbrida para esta terça-feira, 17, às 10 horas.

Na primeira sessão extra do dia, foi aprovada, em votação definitiva, a proposição de nº 10712/22, de autoria do deputado Talles Barreto (UB). O texto altera a Lei n° 15.503, de 28 de dezembro de 2005, que versa sobre a qualificação de entidades como organizações sociais estaduais e disciplina o procedimento de chamamento e seleção públicos. 

Conforme justificativa do autor, o objetivo da modificação proposta é garantir que os profissionais da área da enfermagem pertencentes aos quadros das Organizações Sociais sejam contratados exclusivamente pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), coibindo a supressão dos direitos trabalhistas da categoria. “Tem se tornado comum a contratação, por parte das Organizações Sociais, de enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem sob a forma de prestação de serviços por empresa legalmente constituída, caracterizando a terceirização ou a quarteirização. Com essa modalidade de contratação, as organizações sociais se eximem do pagamento de obrigações trabalhistas, o que caracteriza burla à legislação e acaba por prejudicar e explorar os referidos profissionais”, contextualiza o deputado Talles. 

Segunda sessão extraordinária

Na segunda sessão extra do dia, os parlamentares aprovaram três projetos de lei, em primeira fase de votação, sendo dois oriundos da Governadoria e um de iniciativa da Mesa Diretora da Alego. Todas as proposições precisam obter o aval do Plenário da Assembleia Legislativa, em mais uma votação, para que estejam aptas a seguir para a sanção do governador Ronaldo Caiado.

Ajustes na LDO

Com o crivo do Plenário em primeira fase, vai à segunda votação o projeto de lei n° 017/23, assinado pelo governador Ronaldo Caiado. A matéria faz alteração na Lei Estadual nº 21.527, de 26 de julho de 2022, que versa sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária referente ao exercício de 2023 (LDO). 

A ideia é contemplar os acréscimos de despesas com pessoal do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e na própria Assembleia. A propositura também inclui a previsão de contratação temporária para operacionalização do Complexo Regulador em Saúde do Estado de Goiás (CRE). 

A matéria faz adequações na LDO para possibilitar a efetivação de montante no Orçamento de 2023. Serão R$ 152,3 mil/anuais para TCE-GO e 1,2 milhão/anual para o TCM. Quando à Alego, o acréscimo tem fundamento no aumento do salário dos parlamentares, onde serão acrescidos R$ 1,4 milhão em R$ 2023, conforme a propositura enviada pelo Executivo. Já o impacto no orçamento deste ano relativo à contratação temporária para a operacionalização do Complexo Regulador será de R$13,7 milhões.

Verba indenizatória

Também recebeu aval do Plenário, em primeira fase, o projeto de lei n° 022/23, que faz alterações na Lei Estadual nº 21.761, de 29 de dezembro de 2022. Na legislação em questão, duas leis estaduais tiveram alterações anteriores: a Lei n° 20.491, de 25 de junho de 2019, que estabelece a organização administrativa do Poder Executivo; e a Lei n° 21.527, de 26 de julho de 2022, que versa sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária referente ao exercício de 2023 (LDO). 

A alteração que consta no texto enviado pelo governador busca corrigir um erro material constante em propositura encaminhada, anteriormente, à Alego, que resultou na Lei Estadual nº 21.761. O art. 22 da referida norma previu a possibilidade de pagamento de verba indenizatória apenas aos ocupantes de cargos em comissão que não sejam titulares de cargo de provimento efetivo. Assim, o dispositivo deixou de prever a situação dos servidores efetivos ocupantes de cargos em comissão que também podem ser contemplados com a verba indenizatória de que trata o dispositivo. A alteração proposta eliminará a inadequada discriminação existente no art. 22 da lei.  

Mesa Diretora

Por fim, foi aprovado pelo Plenário, em primeira votação, o projeto de lei nº 025/23, da Mesa Diretora da Alego, que altera a Lei n° 13.460, de 5 de maio de 1999, a qual fixa a tabela de vencimentos dos cargos constantes do Quadro de Pessoal da Secretaria da Assembleia Legislativa de Goiás e a dos Quadros de Pessoal da Procuradoria-Geral do Legislativo goiano.  

A matéria acrescenta uma Função Especial de Confiança, a FEC-07, no valor de R$ 7 mil. Contudo, segundo justificativa da matéria, houve ajustes para que a medida não acarrete impacto financeiro-orçamentário. “A alteração não importará em aumento de despesa, uma vez que serão extintas, por Resolução, 14 funções especiais de confiança, no montante de R$ 29.300,00, cujo valor compensará a criação das sete em questão, no valor de R$ 28.000,00, importando em adequada previsão orçamentária”, diz a justificativa.  

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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