Política

Alego debate veto da Governadoria a projeto que trata do cooperativismo

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A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) iniciou apreciação do projeto de lei nº 10641/22, da Governadoria, que veta parcialmente o autógrafo de Lei nº 509, de 20 de outubro de 2022. A proposta é do deputado Lissauer Vieira (PSD) e determina diretrizes e objetivos para o cooperativismo, com regras voltadas para o incentivo à atividade cooperativista e ao seu desenvolvimento em Goiás.  

Trata-se do projeto de lei n°0901/22, que altera a Lei nº 15.109, de 2 de fevereiro de 2005. A propositura de Lissauer trata, também, da Lei nº 20.787, de 3 de junho de 2020, que dispõe sobre a adesão de Goiás aos benefícios fiscais previstos na legislação de Mato Grosso do Sul, nos termos de lei complementar federal e convênio especificados. Caiado propõe vetar, na nova redação que se pretende conferir a Lei 15.109, pelo artigo 1º do autógrafo, os incisos III e XVI do art. 2º, além deles, os arts. 6º e 7º do autógrafo.  

Caiado lembra que a iniciativa parlamentar tem a finalidade de criar um conjunto de atividades que serão exercidas pelo poder público e o setor privado, e que irão beneficiar direta ou indiretamente todos os ramos do setor cooperativista para os desenvolvimentos social, econômico e cultural. Dentre as atividades, está a criação de instrumentos e mecanismos que estimulem o crescimento da atividade cooperativista. Contudo, argumenta que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) chegou à conclusão de que os arts. 6º e 7º têm vícios de inconstitucionalidade e legalidade.  

O chefe do Executivo ressalta que a Controladoria-Geral do Estado (CGE) concordou com a orientação da PGE à recomendação de veto aos arts. 6° e 7º do autógrafo. “A CGE destacou que o Tribunal de Contas da União — TCU, ao analisar casos de incrementos de incentivos fiscais (renúncia de receita), tem solicitado e alertado que sejam observados o art. 14 da LRF e o art. 113 do ADCT da Constituição Federal”, acrescentou Caiado. 

Coloca ainda que: “Por sua vez, a Secretaria de Estado da Economia anuiu ao acolhimento do autógrafo de lei quanto à avaliação da disponibilidade financeira, à avaliação de receita ou tributária e à adequação orçamentária da proposta. Ela recomendou, contudo, que fossem vetados na nova redação que se pretende conferir à Lei nº 15.109, de 2005, pelo art. 1º do autógrafo os incisos III e XVI do art. 2º, também os arts. 6º e 7º do autógrafo”. O governador coloca ainda outros esclarecimentos feitos pela Economia.  

E conclui: “Assim, por concordar com os pronunciamentos da Procuradoria-Geral do Estado, da Controladoria-Geral do Estado e da Secretaria de Estado da Economia, vetei os incisos III e XVI do art. 2° na nova redação que se pretende conferir à Lei n° 15.109, de 2005, pelo art. 1° do autógrafo, e, também, os arts. 6º e 7º do autógrafo. Agi por meio do despacho dirigido a Secretaria de Estado da Casa Civil com a determinação de ela lavrar as razões que ora subscrevo e ofereço a esse Parlamento”.  

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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