Distrito Federal

Ações emergenciais protegem edificações da Fazendinha

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Comandadas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), as ações emergenciais do Conjunto Fazendinha, na Vila Planalto, seguem em ritmo intenso para proteger três das cinco casas que compõem o patrimônio histórico do Distrito Federal. Essas edificações se encontram em estado estrutural mais delicado. Sem riscos, as outras duas passam por revisão elétrica. Os serviços se iniciaram na segunda-feira (29) e devem durar trinta dias. Tombado em 1988, o patrimônio cultural vai entrar em fase de licitação de obras de restauração ainda neste ano.

“É uma ação de prevenção imediata para interromper a progressão do processo de deterioração que dificultaria ainda mais as obras de restauração a serem feitas após a licitação para a execução dos projetos de arquitetura e engenharia especializados”, conta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

As casas da Vila Planalto foram moradia para executivos, engenheiros, técnicos e autoridades que trabalharam na construção de Brasília | Foto: Divulgação/Secec

Nesse momento,  a empresa de engenharia contratada pela Secec, remove entulhos e prepara o escoramento de paredes e coberturas para evitar o desmoronamento das estruturas.

“É uma etapa definida como de prevenção da deterioração progressiva. Sem risco estrutural, a Casa Lar Ampare receberá serviços de revisão das instalações elétricas e instalação de sistema de prevenção de descargas atmosféricas”, conta o arquiteto da Secec Antônio Menezes Júnior.

No Grupo de Trabalho, formado pela Secec, Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh), Secretaria de Governo (Segov) e Administração do Plano Piloto, estudam-se as futuras destinações dessas casas que estão sendo escoradas.

Depois de anos de abandono, o Conjunto da Fazendinha Pacheco Fernandes, finalmente, será revitalizado

A Casa Cose deve ser utilizada para funcionamento de Centro de Referência de Assistência Social (Cras), enquanto a Casa da Sedhu será destinada a atividades múltiplas de interesse público e comunitário, com debates envolvendo lideranças populares. Já a Kolping estará sob responsabilidade de uma entidade social prestadora de serviços.

Desde dezembro, a Secec segue com atividades de manutenção, com podas de árvores e retiradas de entulho, além de substituição de telhas. Recentemente, houve a remoção ecológica de colmeias de abelhas.

Patrimônio vivo

Depois de anos de abandono, o Conjunto da Fazendinha Pacheco Fernandes, finalmente, será revitalizado. A área de pouco mais de 33 mil metros quadrados na Vila Planalto – com cinco casas de madeira ao estilo modernista, edificadas a partir de 1957 para dar moradia a autoridades, executivos, engenheiros e técnicos na construção de Brasília – é uma das prioridades do GDF, dentro de um projeto mais extensivo para a Vila Planalto.

“Por se tratar de edificações tombadas, revitalização e reforma deverão ser feitas por empresa especializada. Teremos primeiro a necessidade de contratar empresa de arquitetura com expertise em edificações em madeira, uma vez que o tombamento exige a manutenção dos métodos construtivos originais, elementos arquitetônicos típicos”, explica o subsecretário do Patrimônio Cultural, Demétrio Carneiro.

Após o restauro, haverá a elaboração de um projeto paisagístico e de iluminação, respeitando as características “bucólicas” da Fazendinha.

*Com informações da Secretaria de Cultura

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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