Distrito Federal

Aberta seleção para comitê que enfrenta o tráfico de pessoas

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A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) publicou no Diário Oficial do DF o edital de chamamento nº06/2021, que  abre processo seletivo para o Comitê Distrital de Enfrentamento ao Tráfico de Seres Humanos. As entidades da sociedade civil interessadas em participar deverão ter ao menos um ano de atividades relacionadas ao enfrentamento ao tráfico de pessoas ou a temas correlatos voltados à promoção e defesa dos Direitos Humanos. O mandato do Comitê será de dois anos.

Edital não permite a participação de entidades com fins lucrativos  no processo seletivo para o Comitê de Enfrentamento | Arte: Sejus

O edital prevê três etapas principais: o recebimento de inscrições; a habilitação das candidaturas, e a seleção dos representantes da sociedade civil.

Para participar da seleção é necessário se enquadrar em algum dos seguintes grupos: entidade não governamental, sem fins lucrativos, do terceiro setor; organizações da sociedade civil; entidades de classe; instituições de ensino, pesquisa e extensão; movimentos sociais; e fóruns, regularmente estabelecidos e registrados e que atenderem a todas as exigências de atuação e área temática.  Não será admitida a participação de empresas e entidades com fins lucrativos, ainda que ligadas ao tema.

A Sejus nomeará a comissão de seleção, composta por três membros, lotados na Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav). São atribuições da comissão coordenar o processo seletivo;  examinar e decidir recursos; divulgar os resultados e resolver casos omissos.

“O objetivo da Sejus é oferecer mais um canal, que unirá o comprometimento da sociedade civil para a prevenção deste crime”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

As inscrições deverão ser entregues presencialmente, em envelope fechado, endereçado à Comissão de Seleção do Comitê Distrital de Enfrentamento ao Tráfico de Seres Humanos, até 30 dias úteis após a publicação do edital de chamamento (8/6). O envelope deverá ser entregue no protocolo da Sejus, entre 9h e 17h, localizado na Estação Rodoferroviária, Ala Central – Térreo, Brasília – DF.

O candidato deverá ter experiência na promoção e defesa dos direitos humanos, na prevenção ou combate à tortura, estar em pleno exercício dos seus direitos civis e políticos, não ser membro de outro comitê, conselho ou assemelhado, em âmbito governamental, além de ter idoneidade. Para a homologação das inscrições deverá constar a apresentação dos documentos solicitados pelo edital nº06/2021.

Os demais passos serão divulgados no site da Secretaria de Justiça. Em caso de empate ou interesse de mais de cinco entidades para representação de membros consultivos da sociedade civil, serão utilizados  critérios de desempate. Os interessados poderão interpor recurso, no prazo de cinco dias úteis, a contar da data de publicação. Os documentos deverão ser entregues na Estação Rodoferroviária, Ala Central – Térreo. A comissão terá dois dias úteis para decidir sobre os recursos.

“A criação deste Comitê é um importante passo para o enfrentamento ao tráfico de pessoas, que é algo que fere diretamente a dignidade da pessoa humana, como agenciar, aliciar, recrutar, transferir, comprar ou alojar.  O objetivo da Sejus é oferecer mais um canal, que unirá o comprometimento da sociedade civil para  a prevenção deste crime”, aponta a Secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Tráfico

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há tráfico de pessoas quando a vítima é retirada de seu ambiente, de sua cidade e até de seu país e fica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da situação de exploração sexual ou laboral ou do confinamento para remoção de órgãos ou tecidos. A mobilidade reduzida caracteriza-se por ameaças à pessoa ou aos familiares ou pela retenção de seus documentos, entre outras formas de violência que mantenham a vítima junto ao traficante ou à rede criminosa.

Saiba mais:

Os interessados em participar do processo seletivo, podem acessar o edital no endereço eletrônico.

*Com informações da Sejus

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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