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A poucos passos de criar a universidade pública distrital

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Metodologia de ensino utiliza repartições públicas do GDF como salas de aula para melhorar a capacitação dos alunos | Arte: Divulgação/ESG

Eles somam 26 alunos e, no final de 2021, estarão diplomados para gerir com mais capacidade o serviço público no Governo do Distrito Federal. Em mais um passo rumo à criação da primeira universidade pública distrital, a Escola Superior de Gestão (ESG) se prepara para formar a primeira turma do curso de tecnologia em gestão pública.

Voltada a servidores — e com vagas abertas também à sociedade civil —, a formação da ESG aplica metodologia de ensino que, em parte do curso, transforma repartições do GDF em salas de aula. Isso acontece em secretarias associadas à escola, onde os alunos enfrentam a problematização do atendimento e buscam ali a solução para a melhoria do serviço prestado à população.

A servidora Aniele Cavalcante de Carvalho está no terceiro semestre e é uma das alunas a concluir o curso no final do ano. Para ela, todo o conhecimento adquirido na formação já vem sendo aplicado na sua realidade. “Tudo o que venho aprendendo coloco em prática na Secretaria de Saúde, onde exerço um cargo de gerência”,  afirma.

“É uma oportunidade de qualificação e desenvolvimento profissional para os servidores, inseridos em uma estratégia de valorização do nosso funcionalismo”André Clemente, secretário de Economia

Nova turma

A ESG funciona por meio de um termo de cooperação técnica firmado entre a Secretaria de Economia (Seec), por intermédio da Escola de Governo (Egov) e a Fundação Universidade Aberta (Funab) do DF. Atualmente há duas turmas em andamento, com um total de 45 alunos. A expectativa é de que uma nova turma seja aberta no próximo semestre.

“É uma oportunidade de qualificação e desenvolvimento profissional para os servidores, inseridos em uma estratégia de valorização do nosso funcionalismo. Iniciativas como essa refletem em melhorias nas entregas e no atendimento à população do DF”, avalia o secretário de Economia, André Clemente.

Casos reais

A grade curricular do curso de tecnologia em gestão pública é alicerçada em metodologias ativas, com foco na aprendizagem baseada em problemas e problematização. Esse método de ensino tem como fundamento o uso de casos reais da administração pública para promover o conhecimento do estudante.

“Trata-se da construção de uma educação superior pública, gratuita e de qualidade, voltada à população do DF e do Entorno”Juliana Tolentino, diretora da Escola Superior de Gestão

“A formação dessa primeira turma, baseada na pesquisa, e a presença desses profissionais com um olhar mais crítico representará o aperfeiçoamento na prestação do serviço público”, afirma o coordenador do curso, Yonoré de Melo Barros.

“Trata-se da construção de uma educação superior pública, gratuita e de qualidade, voltada à população do DF e do Entorno”, completa a diretora da Escola Superior de Gestão, Juliana Tolentino.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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