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Governo de Goiás leva inovações e serviços para o agro durante Tecnoshow Comigo

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Ações incluem orientações sobre bioinsumos, FCO Rural, exposição de novo cultivar de feijão, oficina de drones e atendimentos sobre outorga de uso de água; feira é realizada em Rio Verde de 8 a 12 de abril

De 8 a 12 de abril, o Governo de Goiás marcará presença na Tecnoshow Comigo 2024, no Centro Tecnológico Comigo, em Rio Verde, no Sudoeste do estado. Diversos órgãos e unidades irão apresentar inovações e serviços voltados para o agro, conforme determinação do governador Ronaldo Caiado, que é presença confirmada na abertura do evento, na manhã de segunda-feira (08/04).

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) levará informações sobre o Programa Estadual de Bioinsumos, a publicação Agro em Dados e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) – rural. Também será lançada a Plataforma Aroeira, que reúne dados sobre os programas e ações estaduais voltados ao agro. “Nosso objetivo é oferecer soluções inovadoras e sustentáveis para os produtores rurais goianos”, destaca o titular da pasta, Pedro Leonardo Rezende.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) realizará reuniões sobre o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e sobre o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte (Susaf). A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), ofertará atendimentos sobre outorga de uso de água.

Técnicos da Agência de Fomento do Estado (GoiásFomento) atenderão os interessados em crédito para financiamento. Em uma das linhas disponíveis, o limite é até R$ 100 mil, com prazo até 48 meses, carência até 12 meses e taxa de juros de 0,5% ao mês. O FCO, por sua vez, tem limite de até R$ 499 mil.

Governo de Goiás terá serviços e atendimentos durante todos os dias da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde

Governo de Goiás terá serviços e atendimentos durante todos os dias da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde

Já a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) promoverá uma oficina de drones, fará exposições de óculos de realidade aumentada e impressora 3D e ainda disponibilizará um ponto de descarte de equipamentos eletroeletrônicos. O órgão ainda vai apresentar o HUB Goiás – um centro de apoio ao empreendedorismo localizado em Goiânia – e editais abertos para seleção de projetos.

Nova cultivar
No estande da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), o público poderá conhecer uma nova cultivar de oleaginosa, o Feijão GO Social, que possui alta produtividade e resiliência. A nova variedade foi desenvolvida para atender às necessidades específicas da agricultura familiar. O cultivo do grão requer baixo uso de insumos, sendo uma opção ambientalmente sustentável e econômica.

No espaço também será possível visitar um modelo de integração de culturas das variedades pesquisadas e produzidas pela Emater. O consórcio conta com o plantio de arroz serra dourada, abacaxi pérola jupi, banana maçã e banana marmelo, milho AL Bandeirante, mandioca BRS 420 (indústria) e BRS 429 (mesa), além do Feijão GO Social.

Por fim, cerca de 20 produtores estarão presentes comercializando produtos como queijos, paçocas, artesanatos, manteiga, doces, quitandas, rapaduras, conservas e mel, entre outros. “A Tecnoshow é um dos maiores eventos de tecnologia rural do Brasil e uma importante vitrine para divulgar o trabalho social e tecnológico da Emater em Goiás. Estamos presentes desde a primeira edição”, salienta o presidente da Emater, Rafael Gouveia.

Fotos: Secom / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

 

 

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Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

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