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Servir amplia atendimento oncológico e propicia primeira cirurgia com quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no Tocantins

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Buscando acompanhar as tendências tecnológicas no tratamento oncológico, o Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Tocantins (Servir) tem ampliado os serviços oferecidos aos usuários e propiciou, assim, a realização da primeira cirurgia de citorredução seguido de quimioterapia intraperitoneal hipertérmica, mais conhecido como Hipec, no Tocantins. 

A Hipec (Hyperthermic Intraperitoneal Chemotherapy) – traduzido para Quimioterapia Hipertérmica Intraperitoneal – é um método de quimioterapia aquecida aplicada diretamente no abdômen na região peritoneal (membrana que reveste toda a cavidade abdominal), logo após a realização da cirurgia citorredutora, que consiste na retirada de tumores. Essa técnica é geralmente aplicada no combate aos cânceres de apêndice cecal, pseudomixoma peritoneal, mesotelioma peritoneal, colorretal, gástrico e de ovário.

“O Servir não tem medido esforços para oferecer aos nossos beneficiários as diversas formas de tratamento que vem sendo desenvolvidas. Contar com uma equipe multidisciplinar altamente preparada para a realização deste tipo de procedimento é um grande avanço para a realidade do plano”, destaca o secretário da Administração Paulo César Benfica Filho.

O procedimento ocorreu, no dia 17 deste mês, no Hospital Jorge Saade, que é referência em atendimentos oncológicos em todo o Estado, e atualmente opera na rede credenciada do plano. Foi realizado pelo cirurgião oncológico Eduardo Pinto Gomes, acompanhado pelos oncologistas clínicos Renan Sordi e Ariana Luz, com uma equipe médica multidisciplinar, preparada e capacitada para atender pacientes diagnosticados com câncer de apêndice cecal com carcinomatose peritoneal, que ocorre quando a doença se espalha do local de origem para o peritônio.

Eduardo Gomes explica que com a Hipec são conseguidas concentrações de quimioterápico na superfície peritoneal muito superiores a tratamentos administrados de forma sistêmica, endovenosa. “O procedimento cirúrgico é considerado de alta complexidade e é realizado em duas etapas, na primeira é feita a cirurgia de citorredução, que consiste na retirada de todos os focos de tumor, a fim de maximizar o efeito da quimioterapia, enquanto que na segunda etapa é realizado um protocolo de infusão de soro com quimioterapia em alta concentração, aquecida a uma temperatura de 41 a 43°C dentro da cavidade abdominal, por um período de 30 a 90 minutos”, esclarece.

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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