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Comitê Regional para Parcerias com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais realiza reunião de alinhamento

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A representante do Governo no Comitê Regional para Parcerias dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, a jornalista Mariah Soares, acompanhada da assessora de apoio à Gestão de Políticas Públicas Ambientais, Denise Domingos dos Santos Martins, ambas da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (Semarh),  se reuniram com o indígena Pedro Paulo Waikariro Xerente, que passou a compor o comitê como representante do Tocantins, para traçar as diretrizes e metas de atuação dos membros do Comitê no Estado. 

Na ocasião, os membros trataram  sobre a importância do papel do Comitê Regional e dialogaram acerca de projetos e ações que podem ser desenvolvidos com o apoio do Comitê dentro das comunidades indígenas, a exemplo das ações de educação ambiental, reforço do trabalho dos brigadistas no combate aos incêndios florestais e iniciativas que podem gerar renda de forma sustentável.

O indígena Pedro Paulo reforçou que pretende atuar de forma propositiva gerando avanços, tanto para o Governo, como para os povos indígenas do Tocantins.  “Por ser indígena e conhecedor das necessidades dos povos indígenas, a minha responsabilidade aumenta. Por isso, vamos participar mostrando as necessidades e potencialidades reais buscando parceria com o governo do Estado visando melhores condições de vida para o nosso povo,” reiterou.

Pedro Paulo apresentou ainda os projetos que estão em execução dentro da aldeia Cachoeirinha com o apoio do Ibama e da  Embrapa, como um galinheiro com mais de 200 aves para sustento dos brigadistas, a construção de  três tanques escavados para a criação de peixe, um  viveiro com capacidade para 40 mil mudas nativas do Cerrado, um pomar de  árvores frutíferas de caju, maracujá, banana e laranja,  entre outras, além da construção de alojamentos e acomodações para os brigadistas.

A representante do Governo no Comitê, Mariah Soares, manifestou a importância da parceria com os povos indígenas. “Acredito que a parceria do comitê com os povos indígenas é mais um exemplo da inclusão da temática indígena na gestão do governador Wanderlei Barbosa que, ao criar a Secretaria dos Povos Indígenas e Tradicionais demonstra o respeito aos povos originários,” destacou. A reunião foi realizada na Aldeia indígena Kâkakarê – Cachoeirinha,  no município de Tocantínia, nessa quarta-feira, 11.

Comitê

O Comitê Regional para Parcerias com os Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais é a instância de diálogo e parceria entre os Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais com os Estados Membros da Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF) na Amazônia Brasileira e do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, reconhecido na Carta de São Luis de novembro de 2019. O Comitê tem caráter de espaço de diálogo, cooperação e fomento para a implementação de políticas públicas no âmbito das suas atribuições.

Entre as responsabilidades do Comitê estão : promover a participação dos povos indígenas e comunidades tradicionais nos processos de consulta, livre, prévia e informada, e na construção dos componentes indígenas nas iniciativas de pagamento por resultados e outros mecanismos relacionados à mudança do clima; Fortalecer os esforços de diálogo já constituídos entre os Estados, os Povos Indígenas, Comunidades Tradicionais e suas Organizações Sociais para a construção e execução de iniciativas de pagamento por resultados nos Estados da Amazônia Legal.

Indígena Pedro Paulo Akwê Xerente, que passou a compor o Comitê Regional como representante indígena do Tocantins – Semarh/Governo do Tocantins

Esta foi a primeira reunião realizada com o indígena para alinhamento de ações do Comitê – Semarh/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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