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Brasil tem visitação vigorosa a museus, diz presidente do Ibram

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Com muitos desafios, os museus brasileiros têm conquistado uma boa visitação. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta sexta-feira (9), o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Pedro Mastrobuono,  ressalta que os brasileiros já são um povo que frequenta estas instalações. 

“O Brasil já tem uma visitação muito vigorosa, atingimos o patamar antes da pandemia de 26 milhões de visitantes”, diz.

“Temos um amplo espectro, museus de belas artes, como todos devem imaginar, mas temos museu de língua, de ciências, de história natural, de antropologia, tecnologia e tudo o que diz respeito à atividade humana, e como todo ramo de atividade humana acaba deixando um legado”, diz Mastrobuono.

O Brasil tem aproximadamente 3.967 museus, dos quais, 30 são administrados diretamente pelo Ibram, instituto responsável pelas melhorias nos museus brasileiros. 

Desafios

Segundo Mastrobuono, os desafios no setor são enormes, entre eles financiamento e prevenção de desastres. Os alvarás do Corpo de Bombeiros são também um gargalo no setor, já que, segundo o presidente, a maioria dos museus é instalada em prédios tombados, que não podem ser mexidos, dificultando itens exigidos, como saída de emergência, porta corta-fogo, acessibilidade.

A sustentabilidade também é um ponto destacado pelo presidente do Ibram. “Nenhum museu no mundo, seja privado, público, grande ou pequeno, casa de memória, nenhum consegue viver com a lojinha e bilheteria. Isso não faz frente nem às despesas fixas em segurança, manutenção, custeio da estrutura predial”, disse.

Mastrobuono ressalta que os museus têm o poder de diminuir a evasão escolar, a criminalidade e resgata a identidade do povo. “Todo povo que tem identidade forte tem sentimento de pertencimento forte e isso mexe com o imaginário das pessoas e dá uma ideia de futuro coletivo”, pontua.

Circuito Militar

Com a informação de que um museu da fundação Santos Dumont com algumas aeronaves era o recordista de visitação, o Ibram começou a investir no Circuito Militar de Museus. Começamos pela marinha, foi feita a recuperação da Ilha Fiscal, depois a reforma da Galeota Real, e hoje existe um novo museu naval” detalha.

Assista na íntegra:

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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