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Tocantins está em alerta para casos de chikungunya
Com explosão de casos e uma população suscetível ao adoecimento, o Tocantins está em alerta para os casos de infecção por chikungunya, uma das arboviroses transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Nos dias 7 e 8, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), promove em Palmas, com transmissão on-line pelo canal do Youtube da SES-TO (https://www.youtube.com/@SecretariadaSaudeTocantins), o Curso de Atualização, Diagnóstico e Manejo Clínico em Chikungunya, para atualização dos profissionais de saúde dos 139 municípios.
O Estado registra um aumento de 1.286%, nos casos de chikungunya, com 4.046 casos em 2022, contra 292 em 2021. O mesmo aumento pode ser verificado com a dengue (acréscimo de 339%, com 21.130 casos em 2022 contra 4.814 em 2021) e com a zika (aumento de 116%, com 173 casos em 2022 contra 80 em 2021).
“A chikungunya vem se espalhando no Estado, precisamos ficar em alerta, temos toda uma população suscetível à doença, necessitamos suspeitar, diagnosticar e investigar os casos das arboviroses. O diagnóstico oportuno interfere diretamente na evolução e na cura do paciente. Nos casos de dengue, 79% dos confirmados não necessitaram de internação, dentre as pessoas hospitalizadas 8 evoluíram ao óbito no Estado. Precisamos qualificar nossos serviços para evitar esse triste cenário”, afirmou a gerente das Arboviroses da SES, Chirstiane Bueno.
A gerente acrescentou ainda que, “com relação à chikungunya, não tivemos óbitos, 89% dos pacientes também não necessitaram de internação, apenas 3%, por isso o diagnóstico oportuno é fundamental para o paciente evoluir para cura”, reforçou.
Um dos participantes, o médico Jonathas Fernandes de Sousa, de Nova Olinda do Tocantins, afirma que a capacitação traz as atualizações sobre as doenças e ajuda no melhor diagnóstico do paciente. “É muito importante manter a equipe atualizada, temos quatro unidades de saúde, iremos repassar todas as informações recebidas”. Já a enfermeira Cássia da Silva Faria afirmou que as instruções recebidas ajudarão a controlar os índices da doença no município. “Estamos com baixa de casos, mas, em 2021, tivemos muitos e saber como diagnosticar o paciente evita complicações e até óbitos”.
Notificação
A capacitação também trouxe informações sobre a notificação e o trabalho de controle vetorial. “O profissional de saúde, médico ou de outra área que tiver um caso suspeito de alguma arbovirose deve ficar atento à sintomatologia que é comum entre si. Algumas características ajudam a diferenciá-las e de imediato notificar. A notificação é um dos pilares mais importantes no controle das doenças, todos os entes responsáveis irão se movimentar, com ações de bloqueio, vigilância, assistência, prevenção e controle a partir dela. As informações contidas na notificação são dados que irão subsidiar a tomada de decisão da gestão”, destacou a enfermeira do MS, Camila Ribeiro.
Fonte: Governo TO
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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