Geral
Seminário mostra avanço das práticas sustentáveis desenvolvidas pelo Plano de Baixa Emissão de Carbono no Tocantins
Na abertura do 3° Seminário Estadual de Agropecuária de Baixa Emissão de Carbono na manhã desta sexta-feira, 25, no auditório da Ceulp/Ulbra, especialistas apresentaram, aos produtores, acadêmicos e técnicos, os avanços das práticas sustentáveis desenvolvidas pelo Plano de Baixa Emissão de Carbono (ABC), no Brasil e no Tocantins.
Em sua fala, o titular da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, explicou que o Plano ABC no Tocantins é referência nacional. “Portanto, é necessário investir ainda mais nessas práticas sustentáveis, onde por meio do plano podemos adotar técnicas corretas que, além de garantir a alta produtividade, na mesma área, contribuindo também para a preservação da natureza”, enfatizou.
O coordenador de Governança e Monitoramento do ABC, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Rodrigo Dantas, disse que o Tocantins é um dos estados mais avançados no desenvolvimento do plano, fruto de engajamento dos produtores e instituições envolvidas nas práticas sustentáveis. “O Estado tem muito a contribuir no Brasil, como exemplo, sendo referência neste modelo de produção”, enfatizou.
Rodrigo Dantas ressaltou ainda que, “nas localidades onde é utilizada a prática sustentável em sistemas agroflorestais, diminui em até 3% a temperatura. Na pecuária, o aumento na produção é excelente, alcançando a marca de 24,77 arrobas por hectare ao ano, sendo cinco vezes a mais que a média da produção nacional”.
A prática de produção agroflorestal está sendo implantada pelo engenheiro agrônomo e produtor, José Ricardo, no Assentamento São João I, no plantio irrigado de café, consorciado com açaí e banana. Ele conta que iniciou com 700 pés de café, mas pretende alcançar 5 mil pés de café. “Acreditamos que a prática sustentável do Plano ABC contribui para a geração de renda, conserva o solo, mananciais, sem impacto ambiental”, argumentou.
Fonte: Governo TO
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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