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Agência de Metrologia inicia Verificação de Veículo Tanque Rodoviário no Tocantins

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A Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO), que é o órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), presta serviços públicos à sociedade desde 1998 e, atendendo a uma demanda dos proprietários transportes de cargas perigosas iniciará, a partir da primeira semana de dezembro deste ano, a Verificação de Veículo Tanque Rodoviário (VTR) no Estado.

Em conformidade com as Portaria Inmetro / ME Nº 49, de 08/02/2022 e Portaria Inmetro / ME Nº 282, de 28/06/2021, ambas em vigor, os veículos tanque devem passar por verificação volumétrica e atender a legislação vigente a cada dois anos para ter a certificação, documento comprobatório que deve ser apresentado às distribuidoras. O caminhão-tanque, além de ser utilizado para o transporte de líquidos, é o método de medição oficialmente regulamentado pelo Inmetro para o transporte de combustível no Brasil. Por isso, esses veículos precisam, obrigatoriamente, passar pela verificação da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade Inmetro (RBMLQ – I), presente em todos os estados.

No Tocantins, os proprietários de veículos tanques com carga perigosa iniciavam o processo de forma local, mas precisavam se deslocar para Anápolis (GO) – o posto de verificação mais perto, para ter a documentação em dia para atuação profissional.

De acordo com a presidente da Agência de Metrologia, Grazielly Oliveira o novo serviço prestado pelo órgão “irá beneficiar as empresas que atuam com transporte de cargas perigosas, favorecendo aos empresários a atenderem os requisitos da legislação vigente de forma mais econômica e rápida, sem a necessidade de deslocamento para outros estados. Além da agilidade, a verificação no Tocantins reforça o compromisso da Agência de Metrologia em estar mais perto da sociedade, atendendo às demandas locais”, pontua a gestora.

 Empenho em atender à sociedade local

A Verificação de Veículo Tanque Rodoviário (VTR) é compulsória e a solicitação para implantação de posto de verificação local é da Associação Nacional de Instituições Técnicas Licenciadas (Anitel), que por meio de permissionária atuará conjuntamente com a equipe técnica da Agência de Metrologia na execução do serviço. Para tanto, toda a estrutura física foi cedida pela Anitel e reformada atendendo às necessidades para realização do trabalho. O Tocantins é o primeiro estado a trabalhar nesse sistema de parceria.

Compete ao permissionário o esvaziamento do tanque, a descontaminação e a primeira inspeção. Cabe à Agência de Metrologia a volumetria, ou seja, a verificação da dimensão do tanque e a emissão da certificação que vale por dois anos. “O Certificado valida que o tanque está com as medidas corretas para o transporte, sem lesar nenhuma parte. Ele é apresentado nas distribuidoras e atende os requisitos das legislações vigentes”, informa a presidente da Agência de Metrologia.

Capacitação técnica no IPEM em Minas Gerais

Para iniciar os trabalhos de Verificação de Veículo Tanque Rodoviário (VTR), os servidores da Agência de Metrologia Jailes Oliveira e Luís Fernando Silva participaram de capacitação técnica prática no IPEM MG em outubro deste ano. O curso teve por objetivo uniformizar a execução dos procedimentos de inspeção e medições dimensionais e de volume, dando mais credibilidade ao serviço.

Curso teve por objetivo uniformizar a execução dos procedimentos de inspeção e medições dimensionais e de volume, dando mais credibilidade ao serviço – Ipem/Minas Gerais

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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