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Dia de Campo apresenta boas práticas agrícolas na cultura da mandioca irrigada

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Com produtividade em torno de 20 toneladas de mandioca irrigada, tipo Cacau Melhorada, o produtor Washington Martins recebeu na manhã desta quinta-feira, 20, na Fazenda Recando do Vale, município de Lajeado, produtores e técnicos para a realização de Dia de Campo em Mandiocultura. A propriedade assistida pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) é exemplo de boas práticas agrícolas na cultura da mandioca.

Acompanhado pelo extensionista Saint Hunter, e com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o produtor relata que começou a atividade há cinco anos e hoje trabalha com cinco hectares de área plantada e irrigada, e planeja expandir a produção em mais cinco hectares.

“Tem cinco anos que a gente vem trabalhando com cultura da mandioca, especificamente a cacau melhorada, uma variedade que tem boa aceitação no mercado de Palmas; e a gente visa esse mercado. E a gente está trabalhando para plantar, ainda este ano, mais cinco hectares, uma parte para ser irrigado e outra para ser sequeiro e com projeto futuro de ampliar ainda mais essa área. Contamos o apoio técnico do Ruraltins e da Embrapa, com um técnico que sempre está presente aqui, às vezes não presencialmente, mas estamos sempre em contato e que tem ajudado muito a gente é o engenheiro agrônomo Saint Hunter, um parceirão aqui desde o início da implantação do nosso projeto. Ele me apresentou o trio da produtividade, juntamente com o doutor Gustavo [Azevedo], que é outro técnico da Embrapa, e a partir do momento que a gente implantou esse projeto aqui nessa propriedade a gente teve um aumento significativo na produção algo em torno de 25%, e a gente vem melhorando ainda mais esse projeto, trabalhando com novas técnicas, novos produtos e até mesmo no manejo da cultura”, relatou o produtor.

No evento, a abordagem foi sobre a fertirrigação e o cultivo irrigado na cultura da mandioca, que de maneira eficiente e com manejo adequado garantem maior produtividade. Outro ponto levantado foi o trio da produtividade, que consiste em um conjunto de boas práticas para o cultivo da mandioca, a partir de técnicas simples, como um arranjo espacial e capinas regulares associadas a materiais genéticos (manivas-sementes) de boa qualidade, o que possibilita o aumento da produtividade.

Para o engenheiro agrônomo, e um dos organizadores do evento, Cristiano Freire, do Ruraltins de Miracema, o Dia de Campo é uma ação de apoio ao desenvolvimento de boas práticas agrícolas no cultivo da mandioca para o município e região.

O produtor de Tocantínia, Antônio Pedro Soares Foia, trabalha com uma pequena área de cultivo de mandioca, além da criação de aves, e recebeu com bastante interesse todas as informações oferecidas no evento. “Sou produtor rural e recebo assistência do Ruraltins de Tocantinia, e hoje eu vim buscar mais conhecimento para melhorar a produtividade na minha propreidade”, disse. 

O Dia de Campo faz parte das metas do Convênio Oportunidade nº 839847/2016, firmado entre Governo do Tocantins e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Executado em todas as regiões do Estado pelo Ruraltins, o Convênio Oportunidade tem por finalidade fortalecer os serviços de assistência técnica e extensão rural, no sentido de garantir ao agricultor familiar melhorias na gestão da sua propriedade, favorecendo maior geração de renda e melhoria na qualidade de vida da sua família.

Dia de Campo é uma ação de apoio ao desenvolvimento de boas práticas agrícolas no cultivo da mandioca para o município e região – Ruraltins/Governo do Tocantins

Propriedade assistida pelo Ruraltins é exemplo de boas práticas na cultura da mandioca, em Lajeado – Ruraltins/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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