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Brasil está na vanguarda das telecomunicações, diz Anatel

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A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas e a conectividade já faz parte do cotidiano. Neste contexto, a chegada do 5G ao Brasil deve gerar impactos em vários setores, seja no particular, no público ou no mundo corporativo. Carros conectados, cidades inteligentes, maior segurança, automação industrial e agrícola e outras aplicações da tecnologia impulsionam a inovação e competitividade econômica no Brasil.

Na semana em que o sinal 5G chegou a todas as capitais brasileiras, o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações, Moisés Queiroz, falou sobre os impactos da tecnologia em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (9), na TV Brasil, às 22h30. “Não podemos falar em desenvolvimento sem comunicação e o 5G vem trazer hoje o que há de mais moderno no mundo em tecnologia móvel”, disse.

Durante a entrevista, o conselheiro da Anatel lembrou do leilão do 5G realizado em novembro de 2021. De acordo com ele, o modelo de leilão brasileiro foi um case mundial. “O Brasil está na vanguarda das telecomunicações no mundo. Até porque, o modelo do nosso leilão foi o modelo não arrecadatório, foi um modelo de compromissos de abrangência, isso vai prover ao nosso país uma maior conectividade, que falta a muitos outros países. O modelo de leilão brasileiro foi um case mundial do 5G e tem sido exaltado em outros países”, explicou.

De acordo com informações do Ministério das Comunicações, dos R$ 47 bilhões arrecadados no leilão do 5G, R$ 5 bilhões foram para os cofres do governo e R$ 42 bilhões serão investidos em infraestrutura nos próximos oito anos. A expectativa é que com o 5G sejam criados negócios em diversas áreas, como inteligência artificial, processamento de dados, indústria, logística, transporte, saúde, educação e agronegócio, entre outras. Isso porque a velocidade da tecnologia é 100 vezes superior à tecnologia 4G e tem mais agilidade de resposta entre um comando e a execução da ação.

Além disso, o serviço é mais sustentável. “A tecnologia 5G tem mais estabilidade, é uma tecnologia que é mais barata para as operadoras fazerem a transmissão do que a do 4G, ela gasta menos energia”, esclarece Moisés Queiroz.

Na última quinta-feira (6), cinco capitais da Região Norte começaram a ter sinal do 5G sendo transmitido pelas antenas das operadoras. Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) contam com a quinta geração da tecnologia e, com isso, o serviço passa a ser disponibilizado a todas as 27 capitais do país. Brasília foi a primeira a ativar o 5G. Gradualmente, as demais capitais liberaram o sinal.

De acordo com a Anatel, o serviço disponibilizado nas 27 unidades federativas alcança 24% da população brasileira e tem potencial de chegar a 50 milhões de pessoas. “À medida que isso vai avançando, eu imagino que já nas capitais que foram implantadas o sinal, daqui a dois anos, nós vamos sentir muito a diferença”, estimou o conselheiro sobre os impactos da cobertura 5G para a rotina dos usuários da tecnologia.

Segundo o MCom, estão ativas 5.275 antenas de 5G standalone, também conhecido como 5G “puro” por usar uma infraestrutura totalmente nova e dedicada à tecnologia, sem aproveitar a estrutura já existente para o 4G. Essa quantidade é o dobro do mínimo (2.528) estabelecido no leilão de radiofrequências, o que garante maior cobertura do sinal nos bairros. Até 2025, o número de estações deve chegar a 6.370, conforme o compromisso assumido pelas empresas vencedoras dos lotes nacionais do leilão do 5G.

Assista à entrevista completa no programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (9) às 22h30.

Saiba como sintonizar a TV Brasil.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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