Política
Paulo Cezar propõe censo nas escolas para criar políticas para o TEA
Por iniciativa do deputado Paulo Cezar (PL), tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás a propositura de nº 10125/22, que propõe alterar a Lei 19.075, de 27 de outubro de 2015 e institui a Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, estabelecendo diretrizes para sua consecução.
De acordo com a justificativa da matéria, trata-se de propositura que pretende aperfeiçoar a lei supracitada, baseado na realização de recenseamento escolar com o fim de identificar os alunos matriculados nos estabelecimentos de ensino da rede estadual e privada, localizados em Goiás, que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Na propositura, o deputado destaca que o objetivo do censo é recolher informações que possibilitem a identificação dos estudantes com essa condição de saúde, proporcionando um levantamento de dados que possa revelar a quantidade de alunos matriculados que são portadores do distúrbio. A proposta é mapear esses casos para conhecer amplamente o perfil das crianças, adolescentes e jovens com TEA, buscando adequar o direcionamento das políticas públicas para atendê-los.
Em seu artigo quinto, a nova lei propõe, ainda que, no mínimo uma vez por ano, o poder público institua o censo para identificação dos alunos com o problema.
Conhecendo o TEA
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
A etiologia do transtorno ainda permanece desconhecida, entretanto, é sabido que o diagnóstico precoce do distúrbio e o apoio educacional na idade mais precoce possível, pode favorecer muito a criança autista e levar a melhores resultados a longo prazo, aproveitando as janelas do desenvolvimento e a neuroplasticidade cerebral.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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