Nacional
Morre Helena de Lima, cantora da era de ouro do rádio
A cantora Helena de Lima morreu hoje, (16) aos 95 anos, no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Em nota, a casa informou que “hoje nos despedimos de uma das vozes mais potentes do país, nossa querida Helena de Lima.”
Helena brilhou como cantora e fez sucesso na década de 1950, tornando-se uma das mais populares cantoras do Brasil. Amada pela crítica, conquistou seu espaço no rádio. Logo depois tornou-se um grande cartaz também na televisão. Seu último álbum “Sentimentos” foi gravado em 2007, de forma independente.
O comunicado diz ainda que a cantora “se manteve fazendo o que amava até depois dos 90 anos de idade, cantando e espalhando seu talento sem igual. Nossos sentimentos aos amigos e familiares da nossa querida Helena de Lima.”
Carreira
Helena de Lima foi descoberta por César Ladeira na década de 1940, em um programa na Rádio Nacional, onde a cantora se apresentou como caloura. Em 1948, começou a trabalhar como cantora na boate Pigalle, na zona sul do Rio. Em 1952, gravou seu primeiro disco pela gravadora Continental Em meados dos anos 1950, apresentava-se com frequência em diversas boates do Rio de Janeiro e de São Paulo
Foi contratada para o elenco da Rádio Nacional. Trabalhou ainda na TV Paulista e na Rádio e TV Record, em São Paulo. No final da década de 1950, iniciou uma parceria com o maestro Lauro MIranda Na década de 1960 lançou vários LPs, alguns deles gravados ao vivo em shows na boate Cangaceiro, onde fez grande sucesso e onde se apresentava também – em dias alternados – a cantora Elizeth Cardoso. Uma de suas canções mais conhecidas é a marcha-rancho “Estão Voltando as Flores”, de Paulinho Soledade.
O velório está marcado para esta terça-feira (17), data em que a cantora completaria 96 anos. O enterro será no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Nacional
Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia
Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.
As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.
Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.
Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.
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