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Crédito de R$ 345 milhões para fomentar negócios

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Com o objetivo de aquecer a economia, o Governo do Distrito Federal apoiou o setor produtivo local para ajudar a manter os negócios ativos e assim garantir geração de emprego e renda. Em 2021, foram mais de R$ 345 milhões em linhas de financiamento e crédito voltadas a grandes, pequenos e microempreendedores.

“Nós temos feito uma força-tarefa dentro do governo para trazer desenvolvimento para o DF. Todos os programas realizamos com muito empenho para poder beneficiar do pequeno ao grande empresário. O resultado disso é mais emprego e renda para nossa cidade”, analisa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jesuíno de J. Pereira Lemes. Só em 2021, foram 64 mil postos de trabalhos gerados, segundo a Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED).

Gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) que compõe o Conselho de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap), o Fundo Constitucional do Centro-Oeste na modalidade empresarial (FCO Empresarial) foi um dos recursos da pasta para que os empresários pudessem enfrentar as dificuldades econômicas geradas pela pandemia. “O objetivo desse fundo é permitir que as empresas possam estar bem, gerando, além de lucros para o empresário, emprego e renda”, pontua o secretário.

Até novembro, o Cofap aprovou 101 empréstimos para empresários de áreas, como comércio e serviços, infraestrutura econômica, indústria e turismo. No período, foram autorizados R$ 338.040 milhões em financiamentos para empresas do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride). O efeito no mercado de trabalho foi direto, refletindo na criação de cerca de 19 mil empregos.

Fomento e crédito

O governo local ainda deu continuidade ao programa Prospera-DF, emprestou R$ 7.044.788,99 beneficiando 464 microempreendedores para o desenvolvimento de negócios | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília

O GDF também investiu em programas específicos de fomento aos pequenos negócios. No início do ano, a primeira ação foi o programa Material Escolar, realizado por meio da parceria entre as secretaria de Educação e de Desenvolvimento Econômico.

Com investimento de R$ 29,66 milhões, o programa foi responsável por beneficiar 447 empresas, que se cadastraram para as vendas dos produtos para 96 mil estudantes em vulnerabilidade.

O governo local ainda deu continuidade ao programa Prospera-DF, emprestou R$ 7.044.788,99 beneficiando 464 microempreendedores para o desenvolvimento de negócios. Deste valor, quase R$ 2 milhões foram voltados para ajudar pequenos produtores rurais.

“A desburocratização de linhas de concessão de crédito viabiliza ao pequeno empreendedor a possibilidade de iniciar ou dar continuidade ao seu projeto e, assim, fomentamos algumas atividades importantes para economia local”, destaca secretário de Trabalho, Thales Mendes.

Infraestrutura

No Polo JK, em Santa Maria, foi criada uma subestação de energia elétrica e estacionamentos, além das ruas pavimentadas e calçadas | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília

As obras de infraestrutura, que somaram R$ 67.031.965,01, em quatro Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADE) também geraram postos de trabalho. Por atraírem mais empresas às regiões, o governo contabiliza pelo menos mais de 15 mil empregos gerados.

No Polo JK, em Santa Maria, foi criada uma subestação de energia elétrica e estacionamentos, além das ruas pavimentadas e calçadas. Na AMA do Gama, o desenvolvimento está garantido com a chegada da drenagem e da pavimentação asfáltica.

Os setores de Indústria e de Materiais de Construção da Ceilândia tiveram execução de pavimentação asfáltica, rede de drenagem e construção de praças.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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