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Poluição sonora liderou reclamações ao Brasília Ambiental em 2021

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O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), realizou, em 2021, 3.237 operações fiscais –  que resultaram em 786 autos de infração e R$ 11,1 milhões em multas aplicadas –  até a primeira quinzena de dezembro. Os dados apontam crescimento de 3,5% nas ações fiscais, 84,94% nos autos de infração e 99,30% na aplicação de multas em comparação a 2020.

Os números sinalizam que, mesmo em um cenário de pandemia, a ação fiscal se manteve em alta | Foto: Brasília Ambiental

Do total de operações fiscais realizadas, 1.133 foram de poluição sonora, área que representa 83% das queixas encaminhadas ao órgão ambiental, via Ouvidoria do GDF. Essas operações resultaram em 227 autos de infração lavrados, número que cresceu 56% em relação a 2020

Para o superintendente da Sufam, David do Lago Ferreira, os números sinalizam que, mesmo em um cenário de pandemia, a ação fiscal se manteve em alta, atuando também em outras frentes, como as demandas oriundas de órgãos de controle. “Tivemos barreiras e dificuldades, mas o comprometimento de cada auditor fiscal nos fez avançar nas entregas e ter bons resultados”, aponta.

Do total de operações fiscais realizadas, 1.133 foram de poluição sonora, área que representa 83% das queixas encaminhadas ao órgão ambiental, via Ouvidoria do GDF. Essas operações resultaram em 227 autos de infração lavrados, número que cresceu 56% em relação a 2020, quando foram lavrados 128 autos de infração em 1.206 operações realizadas.

Destaca-se também a participação da equipe nas ações de fiscalização de protocolos sanitários da covid-19, desenvolvidas pelo GDF, aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além das atividades nas Unidades de Conservação (UCs).

Somente neste ano, foram adquiridos dez sonômetros e 18 calibradores de última geração para a fiscalização da poluição sonora | Foto: Brasília Ambiental

“Posso dizer que somos uma das poucas unidades da Federação tão bem equipadas, tanto em quantidade quanto em qualidade para o enfrentamento da poluição sonora”David do Lago Ferreira, superintendente da Sufam

Monitoramento

A Diretoria de Monitoramento (Direm) da Sufam foi responsável pelas análises processuais que acompanham os gerenciamentos das áreas contaminadas do antigo lixão da Estrutural e do Aterro Sanitário de Brasília, além de atuar como Secretaria Executiva da Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2), entre outras ações.

A Direm ainda retomou as vistorias e coletas dos dados de monitoramento da qualidade do ar no mês de novembro, suspensas devido a medidas de segurança e distanciamento social. A volta dessas ações permitiu que o monitoramento do tempo e clima fosse realizado normalmente ao final do período seco. A expectativa é de que em 2022 todas as atividades da diretoria estejam em pleno funcionamento.

E não para por aí. O superintendente da Sufam garante também que, no próximo ano, a poluição sonora continuará recebendo atenção especial. Somente neste ano, foram adquiridos dez sonômetros e 18 calibradores de última geração. “Somados aos que já temos, posso dizer que somos uma das poucas unidades da Federação tão bem equipadas, tanto em quantidade quanto em qualidade para o enfrentamento da poluição sonora”, esclarece Ferreira.

Ainda de acordo com o gestor, outro grande desafio é qualificar, agilizar, transparecer e fortalecer mecanismos referentes à fiscalização de UCs e recursos hídricos, reduzindo os principais problemas identificados, como ocupações irregulares, deposição irregular de resíduos sólidos, incêndios florestais e apreensão irregular de animais silvestres, entre outros. O combate aos maus-tratos a animais também está na pauta.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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