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Mulheres participam de oficinas artesanais em Planaltina

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Em Planaltina, começaram esta semana as atividades do projeto Voando Alto 2021, que reúne mulheres em situação de vulnerabilidade para participar de oficinas de criação artesanal. Desenvolvido pelo instituto Entre Nós com apoio da Secretaria de Turismo (Setur), o trabalho investe em cursos de confecção de ecobags, peças que serão comercializadas e ajudarão a gerar renda para as pessoas envolvidas.

Projeto Voando Alto ensina a confeccionar ecobags | Foto: Ana Carolina/Setur

“O projeto visa desenvolver atividades que fortaleçam o vínculo entre a Secretaria de Turismo, a comunidade e o artesão, fomentando e difundindo o reconhecimento do artesanato por meio de geração de oportunidades de trabalho e renda”, resume a artesã Roze Mendes, que participa da oficina.

“Quando alguém viaja e compra uma lembrança para levar aos amigos e parentes, é uma peça de artesanato que é adquirida como recordação” Vanessa Mendonça, secretária de Turismo

A titular da Setur, Vanessa Mendonça, lembra que o artesanato reforça a regionalidade, a preservação das culturas locais e a formação, incentivando o empreendedorismo e a capacitação. “Todas essas ações fazem parte dos projetos que consolidamos e apoiamos aqui, fortalecendo a cadeia produtiva, bem como a comercialização dos produtos artesanais da nossa capital”, explica.

“O instituto nasceu no desejo de empoderar”, ressalta a criadora do Entre Nós, Renata Melo. “A gente fala que o ‘empoderar’ é para a pessoa sentir dono do seu destino, ter escolhas. Para nós, ter escolhas não é só ter a renda; a gente viu que o curso não é só a capacitação, é estar junto, é crescer junto, por isso o nome do projeto é Voando Alto.”

A secretária de Turismo reforça a importância do artesanato nessa iniciativa. “Quando alguém viaja e compra uma lembrança para levar aos amigos e parentes, é uma peça de artesanato que é adquirida como recordação”, afirma. “É a materialização da experiência turística. Por isso, por determinação do governador Ibaneis Rocha, desde o primeiro dia de nossa gestão, não houve um dia sequer em que a palavra artesanato não tenha sido dita ou lembrada aqui na Setur”.

Desafios

A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe muitos desafios para artistas e profissionais, sobretudo para as mulheres. Durante esse período, os índices de violência doméstica aumentaram, assim como os casos de ansiedade e depressão. Só no primeiro trimestre de 2021, as unidades do Centro Especializado de Atendimento a Mulheres atenderam 850 mulheres, das quais 100 eram de Planaltina.

Ao buscar geração de renda como forma de incentivar e diversificar a mão de obra do artesanato no Distrito Federal, o projeto ajuda muitas mulheres que, mesmo sendo em sua maioria responsáveis pelos domicílios, em muitos casos não têm acesso à educação e a oportunidades de trabalho.

O curso

As oficinas são distribuídas em duas turmas, com duração de 12 dias. As técnicas artesanais que compõem o plano de ensino são corte e costura, bordado, pintura e customização. O cronograma também conta com oficinas teóricas on-line de história e cultura de Planaltina, comércio eletrônico e técnicas de vendas. Todas as aulas teóricas são gravadas e postadas na plataforma digital, para acesso público permanente e gratuito.

Instituto Entre Nós 

Com sede em Planaltina, o Instituto Entre Nós é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos formada por pessoas que acreditam na cultura, na economia criativa e no empreendedorismo como alternativas para o desenvolvimento.

O principal objetivo da instituição é trabalhar o aspecto cultural e social da cidade, promovendo a inclusão social, por meio da música, artesanato, gastronomia, empreendedorismo e economia criativa, como meios para cumprir essa missão.

*Com informações da Secretaria de Turismo

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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