Geral

Campanha chama cidadãos a participar da coleta seletiva

Publicado

em


Arte: Sema-DF

Um coco verde e um canudinho, dupla imbatível em dia quente, num passeio no Parque da Cidade. O contexto ganha história inusitada na campanha de educação ambiental Separados pelo Destino, voltada ao reforço da coleta seletiva no Distrito Federal, lançada nesta terça-feira (23) em meio digital.

Transformados em personagens, após o consumo, o coco verde vai para a coleta de resíduos orgânicos e o canudinho, para o cesto dos recicláveis. Separados pelo destino, como diz o título da campanha, eles seguem o caminho da coleta seletiva, protegendo o meio ambiente e melhorando a qualidade de vida da população.

A veiculação das peças publicitárias será realizada pelas redes sociais e por uma página na internet. “São várias histórias de encontros e separações e um final feliz que só depende de você”, diz um dos anúncios.

A iniciativa é resultado de parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o Brasília Ambiental, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a Secretaria de Comunicação (Secom). As peças usam enredo de novela para tratar do funcionamento da coleta seletiva no DF e de como as pessoas podem fazer para participar.

“Esperamos que todos colaborem replicando a campanha em suas redes sociais e que ela se torne uma ação continuada no GDF, ganhando cada vez mais espaço nos diversos meios de comunicação”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente

De acordo com a Secom, o foco da campanha é educacional. “Usamos uma linguagem simples e popular para tratar da necessidade de separar o lixo para o descarte. Nosso objetivo é o de incentivar as pessoas a realizar o processo correto de separação. Assim ganham o meio ambiente, a cidade, com menos lixo na rua, e as pessoas, que terão mais qualidade de vida”, avalia o secretário de Comunicação, Weligton Moraes.

“Somente com o envolvimento dos cidadãos na separação dos materiais recicláveis diretamente na fonte será possível concretizar a inclusão socioeconômica dos catadores e a preservação ambiental com o aumento das taxas de reciclagem e da vida útil do Aterro Sanitário de Brasília”, avalia o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho.

“Esperamos que todos colaborem replicando a campanha em suas redes sociais e que ela se torne uma ação continuada no Governo do Distrito Federal (GDF), ganhando cada vez mais espaço nos diversos meios de comunicação”, completa o secretário.

Para gerar renda

O diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira, destaca: “A coleta seletiva gera renda para milhares de famílias de catadores das cooperativas, além de trazer diversos benefícios ambientais, pois são toneladas de resíduos que voltam ao ciclo produtivo e que a gente deixa de aterrar todos os dias”.

“Todos devemos assumir nossa parte da responsabilidade e contribuir para esse círculo virtuoso acontecer em nossa cidade”Félix Palazzo, diretor da Adasa

Para ele, quanto mais pessoas estiverem envolvidas na separação, melhor vai ser para todo mundo. “Essa campanha tem uma linguagem fácil e certamente vai ajudar na sensibilização da população do DF”, prevê Vieira.

O diretor da Adasa, Félix Palazzo, lembra que a separação dos resíduos antes da entrega à coleta seletiva é extremamente importante. “Ela injeta dinheiro e recursos na economia, propicia emprego e renda para os catadores, diminui os gastos com recursos públicos, preserva o aterro sanitário e ajuda o meio ambiente”, afirma.

Palazzo acrescenta que “todos devemos assumir nossa parte da responsabilidade e contribuir para esse círculo virtuoso acontecer em nossa cidade”.

Apoio da população

A gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema, Maria Fernanda Teixeira, reforça que, sem a participação da população, de pouco vale todo o investimento que o governo vem fazendo na construção de centros de triagem, contratação de catadores e gestão do aterro sanitário.

“Remodelamos a campanha com o objetivo de alcançar um maior número de pessoas e termos um maior engajamento da população com a coleta seletiva, como resultado”Maria Fernanda Teixeira, gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema

“Nós encerramos o segundo maior lixão da América Latina”, pontua. “Temos um dos complexos de reciclagem mais modernos do país. Inauguramos um aterro sanitário em acordo com todas as exigências técnicas e ambientais, mas ainda enterramos boa parte do que poderia ser reciclado.”

Ela também destaca que Separados pelo Destino dá continuidade à campanha Continue Acertando, veiculada ano passado nas redes sociais, composta por vídeos curtos, gravados em casa, por servidores do GDF, enquanto estavam em isolamento social.

“Agora, remodelamos a campanha com o objetivo de alcançar um maior número de pessoas e termos um maior engajamento da população com a coleta seletiva, como resultado”, diz Maria Fernanda.

A gerente explica ainda que a ideia é que a campanha seja continuada e alcance outros meios de comunicação, mostrando à população que a coleta seletiva no DF é real, que os catadores dependem da separação feita em casa e que aderir à coleta seletiva é uma questão de hábito.

Inovação

O analista em Políticas e Gestão Governamental e coordenador da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) no Brasília Ambiental, Webert Oliveira Ferreira, lembra que, durante o início desafiador e histórico de pandemia, os servidores precisaram inovar para ir além e poder levar serviços para o novo cenário.

Ele relembra que foi com soma de esforços que a campanha Continue Acertando foi criada, com a distribuição de vídeos educativos sobre a coleta seletiva feitos de forma simples e com pouco recurso.

“A ação deu tão certo que fortificou o grupo de trabalho formado pela Sema, Adasa, SLU e Brasília Ambiental, estruturando o Comitê Brasília Recicla, que nessa nova roupagem volta com força total, com uma nova campanha criativa chamada Separados pelo Destino, com a entrada da Secretaria de Comunicação do GDF”, completa.

Para Webert, é muito gratificante trabalhar e ter agentes de diferentes órgãos fazendo um serviço tão importante para a sociedade e para o meio ambiente. “Além de essas serem ações que estão nas metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS. Logo, o mais fantástico é que essas são atividades que estamos fazendo e ao mesmo tempo atingindo metas governamentais.”

*Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA