Geral
Novo estacionamento para a Feira do Produtor de Ceilândia
A Feira do Produtor de Ceilândia ganhou um novo estacionamento com 300 vagas para veículos. São seis mil metros quadrados de espaço que vai facilitar o parqueamento dos carros e caminhões e melhorar, significativamente, a rotina dos produtores rurais e clientes. O espaço foi inaugurado nesta manhã de sexta-feira (12) pelo governador Ibaneis Rocha.
Empecilhos como perda de tempo procurando vaga e falta de segurança irão acabar. É a avaliação do presidente da Associação dos Feirantes, Produtores Rurais e Atacadistas da Feira de Ceilândia e Entorno (Afeprace), Vilson José Oliveira, há 16 anos no comando da área.
“Temos quatro estacionamentos aqui que já estão saturados porque o movimento aumentou bastante, começa às 4h30 e uma hora depois não acha mais lugar para estacionar”, explica.
“É um projeto que vai atender a necessidade da feira, todo mundo, quem tem caminhão, carro, feirante, usuário”, afirma.
Em visita ao local, o chefe do Executivo local conversou com feirantes e clientes e destacou o significado da obra. “O que for possível fazer para melhorar a vida do feirante e do comerciante contem comigo. Tive uma vida no interior, na roça, na feira, então sei o valor que tem em quem produz”.
A obra
As obras iniciaram em 18 de julho. Cerca de 30 homens e dezenas de máquinas e caminhões da Novacap executaram os trabalhos, que incluíram terraplanagem, sinalização e aplicação da capa asfáltica.
O amplo pátio contém iluminação e monitoramento por câmeras, dando mais segurança aos usuários. O custo do empreendimento, é de R$ 1 milhão. “É uma demanda antiga que agora está sendo atendida pela Novacap, em parceria com a Administração Regional da Ceilândia. Vai garantir mais segurança e qualidade de vida para os trabalhadores do local”, salienta o presidente da Novacap, Fernando Leite.
Uma média de 6 mil pessoas circulam diariamente na feira entre produtores rurais e clientes
Há 20 anos trabalhando no galpão central da Feira do Produtor de Ceilândia, Damião Rodrigues da Costa, 52 anos, cansou de se aborrecer com a falta de vagas para estacionar. Para não ter mais problema, passou a vir de moto.
“Chegou aqui 4h todos os dias, sempre vinha de carro, mas já não tinha vaga, muito caminhão e carro”, relata. “Esperamos que o novo estacionamento diminua esse problema de vaga e traga mais segurança para gente”, anseia.
Produtores rurais da região do Incra 7, em Brazlândia, os irmãos Rocha contam que achar vagas para estacionar o pequeno caminhão da família é um suplício. “Dependendo da hora que a gente chega, já não acha mais estacionamento, nem tem como montar nossa barraca para arrumar os produtos”, conta Cristiano Rocha, 31 anos. “Terça e sexta são os dias mais problemáticos, o novo estacionamento vem em boa hora”, emenda Vinícius Rocha, 32 anos.
Números superlativos
Desde 1999 funcionando na Área Especial QNP 01 de Ceilândia, a Feira do Produtor da cidade nasceu na área central da RA, onde hoje se localiza a 15ª Delegacia de Polícia. Mais tarde, seria transferida para perto do Tatico, na CNM 02, até fixar raízes no atual local.
O espaço agrega números superlativos. Cerca de 32 toneladas de produtos do gênero hortifrúti são comercializadas por mês, produtos vindos de vários pontos do país. Uma média de 6 mil pessoas circulam diariamente na feira entre produtores rurais e clientes. Ao todo, funciona na área 500 boxes para o armazenamento dos produtos e outros 450 para bancas dentro do galpão central, gerando uma receita de R$ 40 milhões mensais.
“São três mil empregos de forma direta, com carteira registrada, e mais de 5 mil indiretamente. Isso aqui é uma cidade, tem uma circulação enorme, movimentando a economia da Ceilândia”, diz, orgulhoso, o presidente da Afeprace, Vilson José Oliveira. “Essa feira é a nossa grande Ceasa da região Oeste do DF. A obra desse estacionamento trará mais conforto para todos aqueles que frequentam o local”, atesta o administrador de Ceilândia, Fernando Batista Fernandes.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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