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Obra do túnel de Taguatinga atinge 53% de execução

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Uma vez concluída a escavação, começam as etapas de terraplanagem, compactação e concretagem do fundo

Aguardada por mais de 137 mil motoristas que trafegam pela região, a obra do túnel de Taguatinga atingiu 53% de execução. Atualmente, está em andamento a escavação e concretagem das últimas paredes do túnel, além da concretagem das lajes, uma etapa longa e que vai durar mais 100 dias.

Das 1.064 lamelas que formam a parede do túnel, 987 estão concluídas. E, das 28 lajes previstas para serem concretadas, dez foram executadas. Ainda sobre a concretagem, dos 98.682 m3 previstos, 23.275,60m3 estão feitos, o que representa 24% do total.

Governador em exercício do Distrito Federal, Paco Britto acompanhou de perto o andamento da obra. Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

Já a etapa de escavação alcançou 17% do total de 596.055,48 m3. O aço aplicado na estrutura está 34% executado, dentro dos 7.923.131,98 kg previstos.

R$ 87 milhões já foram investidos nas obras do túnel

Assim que essa etapa for concluída, os operários vão concentrar os esforços na escavação dos trechos em que as lajes já estão concluídas. É quando o túnel ganha realmente a cara de túnel. Esse trabalho está previsto para ser iniciado este mês. Quando a escavação estiver concluída, começam a terraplanagem, a compactação e a concretagem do fundo.

Até o momento, o Governo do Distrito Federal já investiu R$ 87 milhões na obra, de um total de R$ 275,7 milhões. O montante representa 38,81% da execução financeira do contrato. A previsão é que o túnel de Taguatinga, uma das maiores obras viárias do país, crie cerca de 2 mil empregos até a sua conclusão.

Visita

Na manhã desta quinta-feira (4), o governador em exercício do Distrito Federal, Paco Britto, acompanhou de perto a obra ao lado dos secretários de Obras, Luciano Carvalho, e de Governo, José Humberto Pires, além do administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade.

Paco Britto destacou a grande obra de mobilidade que vai transformar a cidade de Taguatinga e regiões próximas no chamado Corredor Eixo Oeste, uma grande faixa de 38,7 km que vai ligar o Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto.

“Essa obra é uma das etapas mais importantes do Corredor Eixo Oeste”, afirmou Paco. “Já o boulevard que será construído aqui em cima será um centro de convivência para as pessoas, valorizando ainda mais os imóveis e a região. O túnel pronto será um shopping a céu aberto”. O local vai ganhar quiosques, pista de skate, parque infantil e outros equipamentos de convivência e lazer.

Com 38,7 km de extensão, o Corredor Eixo Oeste – do qual o túnel de Taguatinga faz parte – terá o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e a Estrada Setor Policial Militar (ESPM), que leva ao terminal da Asa Sul.

“Rompemos a barreira da primeira metade da obra e nosso planejamento segue firme para o primeiro semestre de 2022”, disse o secretário de Obras. “O túnel é uma etapa importante do Corredor Eixo Oeste. Ele fica no centro de Taguatinga, um centro pujante e de muito movimento, de comércio nobre, um local de entroncamento muito importante”, destaca Luciano Carvalho.

O administrador de Taguatinga, por sua vez, prevê um crescimento e valorização da região ainda maior: “Assim que for concluída a obra e toda a parte de cima estiver revitalizada, além do aquecimento do mercado imobiliário, teremos um centro de atração turística com tudo o que será feito aqui. Será um ganho enorme para nossa cidade, a capital econômica do DF”.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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