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‘Ação Mulher no Campo’ realiza mais de 700 atendimentos em Brazlândia

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Fundada em 1989, a Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Circunvizinhas, localizada em Brazlândia, recebeu o Ação Mulher no Campo, programa encabeçado pela Secretaria da Mulher (SMDF) e que une os esforços de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e de parceiros não governamentais. A ação conjunta tem a proposta de facilitar o acesso da população a diversos serviços públicos, como saúde, trabalho e direitos sociais. Ao todo, foram oferecidos mais de 700 atendimentos aos moradores da região.

A comunidade local também pôde fazer inscrições no Cadastro Único, da Sedes, no Programa Prospera, da Setrab, e ainda aproveitar a oportunidade para solicitar a emissão da carteira de artesão pela Setur | Foto: Ryan Reinholz/SMDF

A associação tem, atualmente, 40 associadas e desenvolve atividades socioculturais com as mulheres da região, oferecendo um espaço de aprendizado e acolhimento. Além disso, busca contribuir com a melhoria da qualidade de vida das associadas e da região por meio da geração de trabalho e renda, com o projeto Grupo de Produção de Bordados Flor do Campo, que promove a comercialização de artesanatos como bordados, tapetes, roupas, bolsas e panos de prato.

“O sonho da mulher rural não é sair da área rural, mas sim que o governo enxergue as necessidades da população do campo e leve os serviços até elas. O Ação Mulher no Campo é um esforço conjunto de todo o governo para, além de oferecer todos esses serviços, poder ouvi-las e ver suas demandas”Ericka Filippelli, secretária da Mulher

Uma das propostas da Ação Mulher no Campo é justamente dar visibilidade e incentivar as mulheres que vivem em área rural para que elas tenham condições de gerar renda sem sair de casa, explorando a terra ou seus talentos manuais, como artesanato e gastronomia. Também são oferecidas palestras para falar dos direitos femininos, além de serem apresentados os caminhos de prevenção e combate à violência de gênero por meio de palestras e abordagem psicossocial.

“O sonho da mulher rural não é sair da área rural, mas sim que o governo enxergue as necessidades da população do campo e leve os serviços até elas. Por isso, o Ação Mulher no Campo é um esforço conjunto de todo o governo para, além de oferecer todos esses serviços, poder ouvi-las e ver suas demandas”, reforça a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.

Durante o evento, as moradoras puderam expor suas produções, que incluíam roupas, bordados, obras de madeira, artesanato de palha, doces e salgados. De sua mesa repleta de geleias artesanais feitas com morangos e mangas, Lindaura Carvalho da Silva, observou a movimentação com orgulho. Aos 81 anos de idade, ela é presidente e uma das fundadoras da Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Circunvizinhas, e ressaltou a felicidade de receber o evento em sua comunidade.

“É um sonho realizado. Há pouco tempo, parecia impossível que uma ação como essa pudesse acontecer na nossa área rural. Com todos esses serviços, esse evento é uma oportunidade maravilhosa para as mulheres daqui. Eu fico muito feliz, porque é o resultado da nossa luta”, declara.

Aos 81 anos de idade, Lindaura Carvalho da Silva é presidente e uma das fundadoras da Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Circunvizinhas e ressaltou a felicidade de receber o evento em sua comunidade | Foto: Ryan Reinholz/SMDF

Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado

O Ação Mulher no Campo foi uma demanda do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, um órgão colegiado, de caráter consultivo e vinculado à SMDF.

Composto por mulheres representantes de diversos grupos, como quilombolas, indígenas, mulheres rurais, ciganas, entre outras, e por membros dos órgãos do governo do Distrito Federal, o fórum tem a missão de debater propostas de políticas voltadas à promoção da saúde, dos direitos e da autonomia econômica das mulheres do DF.

“O Fórum é um espaço de luta que permite que a nossa voz seja ouvida. É o nosso canal direto com o governo, onde podemos expor nossas dificuldades e nossas demandas”, explica a representante do Fórum e moradora de Brazlândia, Sônia Reis.

“É um sonho realizado. Há pouco tempo, parecia impossível que uma ação como essa pudesse acontecer na nossa área rural. Com todos esses serviços, esse evento é uma oportunidade maravilhosa para as mulheres daqui. Eu fico muito feliz, porque é o resultado da nossa luta”Lindaura Carvalho da Silva, presidente da Associação das Donas de Casa Rurais de Chapadinha e Circunvizinhas

Serviços

Além da Secretaria da Mulher, o evento contou com a participação das secretarias de Turismo (Setur); Saúde (Ses); Segurança Pública (SSP); Trabalho (Setrab); Mobilidade (Semob) e do Desenvolvimento Social (Sedes); além da Emater, Terracap, Defesa Civil, Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Polícia Civil, Casa Militar, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Administração Regional de Brazlândia, e de parceiros não governamentais.

Entre os serviços que foram oferecidos estão as rodas de conversas promovidas pela SMDF, durante as quais foram abordados temas como direitos das mulheres, prevenção à violência de gênero, além da promoção da saúde feminina. As interessadas ainda puderam se cadastrar nos cursos de capacitação oferecidos pela secretaria.

A comunidade local também pôde fazer inscrições no Cadastro Único, da Sedes, no Programa Prospera, da Setrab, e ainda aproveitar a oportunidade para solicitar a emissão da carteira de artesão pela Setur.

A Secretaria de Saúde promoveu diversas ações voltadas ao cuidado com a saúde da mulher e realizou o agendamento de mamografias, de exames Papanicolau e de consultas médicas, além de oferecer testes rápidos para Sífilis e HIV e aferição de pressão.

Técnicos da Emater estiveram presentes para oferecer orientações a respeito das práticas rurais; a Defesa Civil distribuiu cobertores e as crianças puderam se divertir no espaço lúdico organizado pela Secretaria de Segurança Pública e aprender sobre diversas zoonoses nos estandes da Vigilância Ambiental.

Ainda foram oferecidos cortes de cabelo pelo Senac, orientações jurídicas e cartilhas educativas sobre o trânsito para crianças.

*Com informações da Secretaria da Mulher

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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