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Quinze crianças e adolescentes tiveram síndrome pós-covid

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A Secretaria de Saúde monitora a situação epidemiológica da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que possivelmente está associada à covid-19. De 1º de janeiro até 20 de setembro, foram notificados 15 casos em crianças e adolescentes no Distrito Federal.

A síndrome está sendo associada à covid porque, em exames laboratoriais, indicaram infecção atual ou recente pelo novo coronavírus ou ainda vínculo epidemiológico com caso confirmado da doença | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

Mesmo considerada rara, a SIM-P pode ser grave em alguns casos e tem acometido crianças e adolescentes. Ela desenvolve uma resposta inflamatória sistêmica significativa, manifestada após ter sido diagnosticada com o novo coronavírus ou ter tido contato próximo com caso confirmado da covid-19.

“Embora rara, a doença já foi classificada pelo Ministério da Saúde como de notificação obrigatória. Por isso é importante a identificação precoce para início do tratamento e a notificação por parte do profissional da saúde”, explica a médica e responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde, Marília Higino.

Dos 15 casos registrados em 2021, sete são do sexo feminino e oito do masculino. Foram sete registros de crianças de 0 a 4 anos, sete casos em crianças de 5 a 9 anos e um caso entre a faixa etária de 10 a 14 anos. Não houve óbito.

Em 2020, os casos começaram a ser notificados em julho. Até dezembro de 2020, foram 47 casos confirmados, dos quais 23 são do sexo feminino e 24 do masculino. Foram 18 casos de crianças de 0 a 4 anos, 12 em crianças de 5 a 9 anos, 16 casos entre o grupo de 10 a 14 anos e 1 caso em adolescentes de 15 a 19 anos. Houve um óbito em 2020 em uma adolescente de 17 anos.

Sintomas

A maioria dos casos relatados no Brasil e no mundo de crianças com suspeita da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica apresentou febre persistente por mais de três dias acompanhada de um conjunto de sintomas que podem incluir manchas vermelhas pelo corpo, pressão baixa, conjuntivite, sinais de inflamação no nariz, mãos ou pés, problemas gastrointestinais agudos (diarreia, vômito ou dor abdominal, comprometimento de múltiplos órgãos e alteração dos marcadores inflamatórios.

Os exames laboratoriais dos casos estudados indicam infecção atual ou recente pelo novo coronavírus ou ainda vínculo epidemiológico com caso confirmado da doença. Por isso, a síndrome está sendo associada à covid-19, porém essa relação causal ainda não foi estabelecida e permanece em investigação.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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