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Câmeras aéreas reforçam o combate a dengue

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Contra a dengue é ação o ano inteiro. Esse é lema do Governo do Distrito Federal (GDF), que norteia as políticas de combate ao Aedes aegypti. Por isso, equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF) estão intensificando inspeções para erradicar focos de larvas do mosquito antes do início do período chuvoso, inclusive com o auxílio de drones.

Para os moradores da região, a ação dos agentes de saúde no combate à dengue dá mais segurança à comunidade. De acordo com o CBMDF, este ano já foram realizadas 36.785 visitas de inspeção em todo o DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

“O drone facilita o mapeamento. Pelo alto, é mais fácil identificar possíveis focos do mosquito da dengue e, assim, agilizar o trabalho dos agentes que estão em solo, tanto na conscientização da população quanto no tratamento de focos já existentes, onde utilizamos um biolarvicida”Tenente Ribeiro, chefe de campo da Operação Dengue do CBMDF

Nesta quarta-feira (22), no Vale do Amanhecer, em Planaltina, o zumbido das hélices dos drones atraiu a atenção dos moradores da CR 89, que iam até os portões das casas para identificar a origem do barulho. No chão, militares do CBMDF operavam os aparelhos, que em ações desse tipo voam a uma altura de até 120 metros e cobrem uma região de cerca de um quilômetro de raio.

Ao lado dos operadores dos drones, servidores da Dival acompanham o trajeto do aparelho por cima das casas em um tablet, registrando em fotografias possíveis locais onde o Aedes aegypti pode estar se proliferando. O chefe de campo da Operação Dengue do CBMDF, tenente Ribeiro, explicou as vantagens da utilização dos drones nesse tipo de missão.

“O drone facilita o mapeamento. Pelo alto, é mais fácil identificar possíveis focos do mosquito da dengue e, assim, agilizar o trabalho dos agentes que estão em solo, tanto na conscientização da população quanto no tratamento de focos já existentes, onde utilizamos um biolarvicida”, detalhou.

Quem mora na região aprovou as ações de combate à dengue. O garçom Warley da Silva Lima, 25 anos, mora na CR 89 e disse se sentir seguro quando vê os agentes de saúde na rua. “É bem bacana ver essas ações, já vi o carro passando com o fumacê também algumas vezes. Antigamente não tinha tanto, é bem melhor assim”, contou.

Aumento de casos em Planaltina

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), divulgado no início do mês, até o momento foram notificados 12.188 casos de dengue em pessoas residentes no DF. Planaltina, onde está ocorrendo o reforço nas inspeções, registrou um aumento de 28,3% no número registrado do ano passado para este.

A chefe de núcleo da Dival de Planaltina, Michelle Peçanha, esclareceu que as ações com drones são parte de uma estratégia para conter o avanço da doença na localidade. “Já fizemos visitação em 100% das casas aqui no Vale do Amanhecer, e esse reforço com a ajuda dos drones é importante para fazer um trabalho de manutenção para, quando começar a chover, mantermos os índices sob controle”.

Segundo o CBMDF, até o momento a corporação realizou 36.785 visitas a residências para inspeções em todo o DF, nas quais os militares identificaram e erradicaram 126 focos de mosquitos da dengue.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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