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Oficinas da Semana do Cerrado tiveram 150 participantes

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Os cuidados com orquídeas e confecção de kokedamas, foi tema de uma das oficinas oferecidas / Fotos: Divulgação/JBB

As três oficinas gratuitas realizadas pelo Jardim Botânico de Brasília (JBB) entre os dias 11 e 18 deste mês, em comemoração à Semana do Cerrado, atraíram 150 participantes. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, explica que, inicialmente, foram abertas 25 vagas para cada oficina, mas a procura surpreeendeu.

Por conta disso, o número de vagas dobrou. “Ampliamos o número de vagas com duas turmas para cada oficina, com o intuito de atender mais pessoas interessadas. Ficamos bem felizes com o interesse dos visitantes em adquirir conhecimentos no JBB”, comemorou.

Entre os temas ofertados, estavam plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e fungos alimentícios não convencionais (Fancs), com o biólogo Fabio Neves, especialista em desenvolvimento sustentável, professor de ciências da rede pública de ensino e idealizador do projeto Hortelão.

“Aproveitei para aperfeiçoar meus conhecimentos e aprender a melhor forma de cuidar das minhas orquídeas no clima do cerrado”Luiza Nogueira, aluna da oficina de orquídeas e kokedamas

Outras oficinas trataram de cuidados com orquídeas e confecção de kokedamas – técnicas ministrada pela superintendente técnico-científica do JBB, Lílian Breda, e pelo gerente do laboratório do JBB, Jorge Pinheiro – e imersão em técnicas de pintura com terra, com Aline De Pieri.

Sócio de um restaurante na Asa Sul, Eduardo Moreth participou da oficina gratuita sobre Pancs e Fancs e aproveitou para agregar conhecimentos que incrementem as suas receitas. Consumidor de produtores locais, o empresário conta que já utiliza ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), peixinho (Stachys byzantina) e capuchinha (Tropaeolum majus) nos pratos.

“A iniciativa do JBB em realizar a oficina estimula o uso de Panc na nossa rotina alimentar, melhorando a nossa saúde. Essas atividades buscam valorizar a culinária tradicional contextualizada com a gastronomia e agricultura familiar”, avalia Moreth.

Ana de Lucena Soudant levou a filha Maya, de 4 anos, para fazerem juntas a oficina de imersão em técnicas de pintura

Apaixonada por plantas, Luiza Nogueira participou da oficina sobre cuidados com orquídeas e confecção de kokedamas. A consultora técnica conta que se mudou de Campinas (SP) para Brasília (DF) recentemente e trouxe as 50 orquídeas na mudança.

“A oficina chegou na hora certa. Aproveitei para aperfeiçoar meus conhecimentos e aprender a melhor forma de cuidar das minhas orquídeas no clima do cerrado. Também tive a oportunidade de aprender a confeccionar kokedama, técnica japonesa ecologicamente correta que envolve a planta dentro de uma esfera formada por musgos, substratos e argila”, comemorou.

Com o objetivo de levar a filha Maya Lucena, de 4 anos, para participar de mais uma atividade manual, Ana de Lucena Soudant chegou cedo para participar da primeira oficina – Imersão em técnicas de pintura -, onde as duas aprenderam a confeccionar tintas naturais de diferentes tonalidades presentes no cerrado com utilização de terra.

Além disso, Ana e Maya receberam telas para exercitar a criatividade. “Foi uma excelente oportunidade para aprendermos sobre a variação de coloração e textura das tintas e interagir com atividades manuais”, elogiou a mãe.

*Com informações do Jardim Botânico de Brasília

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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