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Referência do piano, João Carlos Assis Brasil morre aos 76 anos

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O pianista João Carlos Assis Brasil, nome de peso na história da música brasileira, morreu na manhã desta segunda-feira (6) aos 76 anos. Segundo postagem publicada nas redes sociais pela assessoria de imprensa do artista, ele sofreu um infarto na última sexta-feira (3) e acabou não resistindo.

“Ele cumpriu sua missão por aqui, e agora sua obra se eterniza”, diz a postagem. Desde a ocorrência do infarto, o pianista estava internado em um hospital de Niterói (RJ), cidade onde passou a morar no ano passado, quando se mudou do Rio de Janeiro.

João Carlos Assis Brasil nasceu na capital fluminense, em 28 de agosto de 1945. Ainda criança, iniciou estudos no Conservatório Brasileiro de Música e, na adolescência já integrava orquestras. O pianista também estudou no exterior, em diferentes países. Transitando entre a música clássica e a popular, conquistou diversos prêmios e gravou com vários artistas como Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Zizi Possi, Alaíde Costa e Wagner Tiso.

Era irmão gêmeo do saxofonista Victor Assis Brasil, apontado como um dos principais instrumentistas da história do jazz brasileiro, que morreu prematuramente em 1981, aos 35 anos.

João Carlos Assis Brasil ministrava aulas no Conservatório Brasileiro de Música e no Conservatório de Niterói. Era também professor da Escola de Música Villa-Lobos, no centro do Rio de Janeiro. A instituição o homenageou por meio de uma mensagem nas redes sociais. “Era considerado uma lenda viva do piano brasileiro. Aprimorou-se na música popular americana, como nas trilhas de clássicos do cinema e do jazz, e retornou ao Brasil como um fenômeno do piano”, diz o texto.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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CPI ouve integrantes da Operação Penalidade Máxima, do MP goiano

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Jorge Kajuru e Romário querem informações sobre a operação, que investiga fraudes no futebol em Goiás

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE) vai ouvir nesta terça-feira (11), às 14h, dois integrantes do Ministério Público de Goiás (MP-GO) sobre denúncias de manipulação de resultados no futebol. Os requerimentos (REQs 11/2024 e 14/2024 – CPIMJAE) foram apresentados pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Romário (PL-RJ), respectivamente presidente e relator da CPI.

O procurador-geral do MP goiano, Cyro Terra Peres, falará como testemunha sobre as investigações de fraude em partidas de futebol no estado de Goiás, envolvendo apostadores e atletas, sobretudo quanto à Operação Penalidade Máxima. A operação do MP goiano investiga um grupo acusado de oferecer dinheiro para jogadores de futebol receberem punições em campo. Os integrantes do alegado esquema lucravam em sites de apostas esportivas.

“Como representante do Ministério Público responsável pela investigação, ele detém informações importantes que podem vir a contribuir para o esclarecimento dos fatos”, explica Kajuru.

A operação começou em novembro de 2022 com uma denúncia do presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar. O time com sede em Goiânia teria descoberto a manipulação de resultados de três jogos da Série B do Campeonato Brasileiro para favorecer apostadores. Um então jogador do Vila Nova (Marcos Vinicius Alves Barreira, conhecido como Romário) teria sido ameaçado depois de não cumprir um acordo que lhe daria R$ 150 mil.

Em maio de 2023, o procurador entregou vários documentos sobre a investigação à CPI das Apostas Esportivas na Câmara dos Deputados. Segundo o requerimento, ele afirmou que os presidentes dos clubes envolvidos foram vítimas e que não havia evidências da participação dos árbitros no esquema criminoso.

Kajuru entende que um novo depoimento do procurador na CPI do Senado é fundamental para obter maiores informações sobre possíveis irregularidades cometidas por jogadores.

O outro depoente, o promotor Fernando Martins Cesconetto, foi convidado a pedido do senador Romário para falar sobre os desdobramentos da Operação Penalidade Máxima.

Cesconetto é integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás e foi um dos responsáveis pela operação. As investigações detalharam o modo de operação da quadrilha e ofereceram várias denúncias criminais à justiça.

Fonte: Agência Senado

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