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Merenda reforçada com carne vermelha para a rede pública

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Com a conclusão da licitação do primeiro dos quatro lotes de compra de carne vermelha para merenda da rede pública de ensino, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, determinou que a Diretoria de Alimentação Escolar não espere a conclusão do processo inteiro. Assim, será iniciado o fornecimento de carne às escolas que ficam na área coberta pelo lote: as regionais de ensino do Guará, Sobradinho, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto. A previsão é de que, cumpridas todas as etapas requeridas do fornecedor, a carne chegue dentro de duas semanas.

A dificuldade é que o preço dos alimentos está aumentando rapidamente, o que dificulta o processo de compras públicas pela legislação brasileira

As demais regionais de ensino estão abarcadas nos outros três lotes, cuja licitação está sendo refeita. Na primeira tentativa de compra, os preços apresentados ficaram muito acima da referência de mercado, medida cinco meses antes, no início do processo. A dificuldade é que o preço dos alimentos está aumentando rapidamente, o que dificulta o processo de compras públicas pela legislação brasileira.

A despeito disso, mais de 80% dos itens que compõem a merenda escolar já chegaram às escolas. A segurança alimentar e nutricional dos estudantes está garantida. Entre outros produtos, há proteína – frango e peixe –, frutas, verduras, legumes e hortaliças.

Sobre a compra de carne para os três lotes em aberto, que abastecem as outras dez regionais de ensino, a Secretaria de Educação irá publicar o novo processo licitatório para a compra de carne moída até a próxima semana. Também vai sair a licitação para aquisição de acém por peça.

Mais compras

Outro problema enfrentado é a compra do macarrão. A licitação chegou ao fim, mas a empresa vencedora pediu o ajuste do contrato, tendo em vista que o valor do produto aumentou posteriormente ao que era praticado por ocasião do certame.

Sobre o feijão, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) questionou o tipo do produto escolhido, o pré-cozido, que é um pouco mais caro que o in natura, mas tem a vantagem da durabilidade maior. A Secretaria de Educação enviou a justificativa e aguarda uma decisão do órgão.

Independentemente da posição do Tribunal de Contas, a secretária Hélvia Paranaguá determinou também que a Diretoria de Alimentação Escolar inicie imediatamente outra licitação para a compra de feijão in natura. Assim, se antecipa ao posicionamento do órgão de controle, seja qual for a decisão.

*Com informações da SEE

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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