Geral
Riacho Fundo vai ganhar 10 km de novas calçadas
O Riacho Fundo vai receber até o final deste ano dez quilômetros de calçadas novas. A construção dos passeios, ausentes em alguns bairros da cidade, já começou. A primeira etapa, de 2,2 quilômetros, está sendo executada por uma empresa contratada pela Novacap. Os serviços iniciaram pela Colônia Agrícola Sucupira e a quadra QS 8/10.
Chamado de ‘Sucupira’ pelos moradores, a região abriga diversos condomínios residenciais. E, sua via principal, será uma das beneficiadas para a satisfação do empresário Wagner Alves, 28. “O nosso bairro tem ganhado muitas melhorias como asfalto novo, saneamento básico, mas faltavam calçadas”, aponta.
“É muito ruim e inseguro para as crianças, por exemplo, retornar das escolas e andar no meio das ruas, próximo aos carros”, explica Wagner. “Agradecemos o esforço do governo e da administração, pois ajuda bastante na questão da mobilidade”, complementa. Na Colônia Sucupira, serão assentados 1,5 km de passeios com direito a rampas de acessibilidade para pessoas com deficiência.
Já na QS 8/10, o planejamento é concluir mais 700 metros de calçadas. De acordo com a Diretoria de Urbanização da Novacap, o serviço envolve tanto a instalação da estrutura nova quanto a demolição de passeios quebrados ou danificados. Em alguns trechos, será necessário também fazer o rebaixamento de meios-fios já existentes.
Meta é expandir para toda a cidade
O valor investido na reforma é de cerca de R$ 1,5 milhão, oriundos de uma emenda do deputado distrital Valdelino Barcelos. E, de acordo com a administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, avenidas como a das quadras QN 5, QN 7 , QS 14 e a Ipê devem ser as próximas a receberem o calçamento.
“Há 20 anos, nossa região administrativa não recebia essa melhoria. É pedido recorrente da comunidade por mais calçadas”, revela Ana Lúcia. “Nossa meta é fazer em toda a cidade, conforme determinou o governador Ibaneis. Vamos angariar os recursos para continuar a obra no ano que vem”, avisa.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.