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Um Eixo Monumental mais limpo e bem cuidado

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Entre a Rodoviária do Plano Piloto e o Setor Comercial Sul, o Conic se impõe cheio de opções, mesmo que seja para uma espiada rápida de quem precisa fazer esse caminho. A diversidade de estabelecimentos comerciais, a presença de representações, como sindicatos e associações, os sebos e outras dezenas de atividades garantem um movimento enorme de pessoas no local.

No Conic, as equipes investiram no reforço da varrição, lavagem das calçadas e a fresagem do pavimento. Também foi realizada a retirada de lixo e entulhos | Foto: Divulgação/GDF Presente

Por isso mesmo, a equipe do Polo Central Adjacente III arregaçou as mangas, literalmente, para realizar uma faxina geral nas proximidades daquele centro comercial.

“Uma limpeza como essa que foi feita pelo GDF Presente traz muitos benefícios para os nossos clientes e trabalhadores que, ao chegarem aqui, vão encontrar as calçadas limpas e tudo bem asseado”José Severino, dirigente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília

“Hoje a nossa atenção e cuidados foram para o Conic, para melhorar a circulação dos pedestres e trabalhadores que passam pela área”, disse Alessandro César, coordenador do Polo Central Adjacente III do GDF Presente.

Ao redor do local, as equipes investiram no reforço da varrição, lavagem das calçadas e na fresagem do pavimento. Também foi realizada a retirada de lixo e entulhos.

“Uma limpeza como essa que foi feita pelo GDF Presente traz muitos benefícios para os nossos clientes e para os nossos trabalhadores que, ao chegarem aqui, vão encontrar as calçadas limpas e tudo bem asseado. O nosso setor Conic estava um pouco esquecido”, comemorou José Severino, dirigente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília.

Na Rodoviária, a equipe do polo Central Adjacente III teve a ajuda de reeducandos da Seape, retirou lixo e entulhos e fez a lavagem das calçadas que dão acesso ao local pelo Eixão Sul | Foto: Divulgação/GDF Presente

Rodoviária

Concluída a faxina no Conic, foi a hora da limpeza da Rodoviária. A equipe do Polo Central Adjacente III retirou o lixo e entulhos e fez a lavagem das calçadas que dão acesso à Rodoviária pelo Eixão Sul. O trabalho contou com a participação de uma equipe de reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape).

“Estávamos mesmo precisando desse trabalho de limpeza na área central de Brasília e nas alças da Rodoviária”Josué Martins, administrador da Rodoviária

“O polo Central Adjacente III trabalhou para deixar limpas as alças, acessos e calçadas da Rodoviária do Plano Piloto, como o cidadão merece, que é do melhor jeito para que todos possam fazer a travessia”, disse o coordenador do polo, Alessandro Cesar.

Para o administrador da Rodoviária, Josué Martins, o trabalho do GDF Presente ajuda a melhorar o aspecto do terminal. “Estávamos mesmo precisando desse trabalho de limpeza na área central de Brasília e nas alças da Rodoviária”, comemorou o administrador.

O prédio da Funarte passou por uma lavagem geral do edifício, das calçadas às paredes | Foto: Divulgação/GDF Presente

Funarte

“As ações de limpeza realizadas nessa época de seca devolvem vida para área central da cidade”Ilka Teodoro, administradora do Plano Piloto

A limpeza chegou também ao prédio da Funarte. O Polo Central Adjacente III, com a participação de reeducandos, retirou lixo e entulhos e fez a lavagem geral do edifício, das calçadas às paredes. “É o GDF Presente colaborando para a reintegração do prédio, que passa a integrar a Secretaria de Cultura do DF”, informa Alessandro Cesar.

A administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, aprovou o trabalho feito pelo Polo Central Adjacente III o GDF Presente. “As ações de limpeza realizadas nesta época de seca devolvem vida para área central da cidade. A lavagem dos prédios da Funarte e paredes do Buraco do Tatu e Rodoviária garantem a visibilidade dessas importantes edificações da cidade”, disse.

Fonte: Governo DF

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Programa Cisternas avança e promove cidadania às famílias do Semiárido nordestino

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Nova etapa de execução é concretizada via convênio entre MDS e Consórcio Nordeste, no valor de R$ 311 milhões. Na área rural de Juazeiro (BA), os moradores estão otimistas com as novas possibilidades trazidas pelo acesso à água

No Semiárido nordestino, um sonho começa a ganhar forma. A retomada do Programa Cisternas vem enchendo a casa das famílias de esperança. Em meio às obras de uma cisterna para a produção de alimentos em sua propriedade, Jamile da Silva, 26 anos, faz planos para o futuro. A tecnologia de acesso à água, combinada com o recurso do Programa Fomento Rural, vai proporcionar a ela uma renda extra.

Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos” Jamile da Silva, produtora rural

A produtora mora na comunidade Pau Preto, zona rural de Juazeiro, ao norte da Bahia. “O Programa Cisternas é perfeito”, definiu Jamile, sorridente. São mais de 42 mil cisternas contratadas, a partir de convênio entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Consórcio Nordeste. A parceria, formalizada em maio deste ano, contempla os nove estados nordestinos.

O investimento é de quase R$ 300 milhões do Governo Federal, por meio do MDS, e de outros R$ 12 milhões de contrapartida dos estados. O convênio prevê a instalação de 39 mil tecnologias de acesso à água para consumo humano e 2,89 mil sistemas para consumo animal e produção de alimentos. As famílias que recebem as cisternas para a produção de alimentos também são inseridas no Programa Fomento Rural, em um repasse de R$ 13,3 milhões pelo acordo.

Além de oferecer assistência técnica, o Fomento Rural transfere o valor de R$ 4,6 mil diretamente para os beneficiados. São grandes conquistas para Jamile da Silva, que pensa em alternativas de expansão produtiva, a partir do recurso, da cisterna concluída e da capacitação para trabalhar em novas culturas. Ela também quer melhorar as condições do local onde cria caprinos e ovinos, a começar pela construção de um teto para os animais.

“Essa cisterna vai me ajudar na atividade produtiva, vou saber que estou consumindo alimento saudável. E o Fomento vai me dar uma garantia de ter uma criação melhor, que eu preciso também, de caprinos e ovinos”, projetou Jamile, enquanto acompanha em detalhes o processo de construção da estrutura. Nascida e criada na zona rural, é nessa mesma terra em Juazeiro que ela quer continuar a escrever sua história.

A realidade que o Programa Cisternas desenha para as famílias é possível graças à retomada, em 2023, dos investimentos na ação. Trata-se de uma política pública que assegura o direito de acesso a água.

PERSPECTIVA — À sombra de uma árvore no quintal de casa, na comunidade Arapuá Novo, a produtora rural Maria Sonia Oliveira espera com tranquilidade o período de chuvas na região, quando será possível captar a água, armazenar e, finalmente, utilizá-la. Os 60 anos de vida, completados no último mês, são morando sobre o mesmo chão de terra em Juazeiro. Maria Sonia recorda da época em que a família não tinha cisterna em casa.

“A primeira cisterna foi um sonho, quando a gente conseguiu, há quase 20 anos. Porque a gente tinha uma dificuldade enorme de carregar a água. Tinha que buscar água longe, colocar na cabeça, era um peso”, lembrou aliviada. “Agora, com essa outra, vai ser ainda melhor, porque é para produção”, disse, mirando o futuro.

A poucos quilômetros da propriedade em que Maria Sonia cria caprinos, a família de André Nascimento também tem na pequena agricultura o meio de subsistência. É da atividade no campo que o produtor colhe qualidade de vida para os três filhos. Ao lado da esposa, Márcia Cristina, ele enxerga no Programa Cisternas a chance de ampliar e otimizar a produção na área em que vivem.

Aos 43 anos, essa será a primeira vez que o agricultor vai manejar uma horta. “Vou plantar coentro, alface, tomatinho… Vai ser pra gente comer em casa, um alimento saudável, e se for possível, até ter uma rendinha extra pra família”, planeja André, com entusiasmo.

CAPACITAÇÃO — O assessoramento técnico para as famílias que atuarão com as cisternas de produção de alimentos, tem o papel de educar e dar suporte, para que a atividade seja executada com segurança. Dessa forma, Jamile, Maria e André são acompanhados por profissionais com experiência e que conhecem o potencial produtivo da região.

Nas comunidades rurais de Juazeiro, a assistência é feita pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA). “É um trabalho que fortalece a função da assessoria técnica, porque a gente conversa com eles, tira dúvidas e até ajuda a escolher qual atividade produtiva eles querem desenvolver”, explicou Andressa Menezes, técnica do IRPAA.

“A retomada do Programa Cisternas consolida o que nós defendemos, que é a convivência com o Semiárido. É um processo que integra a família, porque todos participam”, completou.

O desenho do programa beneficia todos os envolvidos, de uma ponta a outra, como é o caso do pedreiro Flávio Rodrigues, que nunca havia trabalhado na construção civil. Ele passou por uma capacitação, esse ano, e agarrou a oportunidade. Desde que assumiu a função, perdeu as contas de quantas cisternas já ajudou a construir.

“Quero aprender mais ainda, desde moleque tinha vontade de ser pedreiro, e quero aproveitar a oportunidade de trabalhar na área. A cisterna é um presente, eu só tenho a agradecer ao programa, à ASA, a todos”, declarou Flávio. Entre o início e a entrega, a construção de cada cisterna pode variar entre sete e 15 dias, em média.

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) é uma rede que defende, propaga e desenvolve o projeto de convivência com o bioma. A entidade é composta por mais de três mil organizações da sociedade civil, como sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, organizações não governamentais e institutos, como o IRPAA.

AVANÇO — Ao resgatar o Programa Cisternas, em 2023, após longo período sem incentivos, o Governo Federal investiu R$ 600 milhões e contratou 62,7 mil unidades, sendo 58,2 mil para o Semiárido e as demais para a região Amazônica.

As tecnologias sociais de acesso à água são um importante equipamento para a convivência com as regiões, promovendo dignidade, saúde, segurança alimentar e melhores condições de vida. Além disso, pesquisas científicas mostram a importância desses sistemas na saúde de gestantes e recém-nascidos.

 

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