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CNPq lança chamadas públicas com valor superior a R$ 407 milhões

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, lançaram hoje (22) três chamadas públicas para 5,7 mil bolsas de produtividade em pesquisa de valor total superior a R$ 407 milhões. Os editais devem publicados no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (23).

As chamadas bolsas PQ são consideradas as de mais alto nível no CNPq e destinadas a pesquisadores que possuem produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento. 

De acordo com a pasta, as três chamadas públicas pretendem identificar, para eventual financiamento subsequente, projetos com ensaios pré-clínicos, ensaios clínicos fase I, fase II ou fase I/II, em andamento ou finalizados, com produtos de terapias avançadas que sejam de especial interesse nacional no âmbito da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

“A novidade nesse edital é que vamos avaliar mais a contribuição do pesquisador. Sempre avaliamos o projeto de pesquisa, o currículo de quem se candidata. Mas há uma ênfase agora realmente na contribuição do pesquisador. Isso significa que é muito importante o pesquisador publicar os seus artigos. A publicação leva para o mundo aquilo que estamos fazendo”, explicou o presidente do CNPq, Evaldo Vilela. “Agora, temos que ir além das publicações. Esse é o esforço que nós estamos fazendo”.

Para o secretário de Pesquisa e Formação Científica do ministério, Marcelo Morales, trata-se de um dos editais mais importantes do CNPq. “São eles [pesquisadores] que irrigam todo o sistema de ciência e tecnologia. São eles que trabalham pela ciência nacional e são eles os mais produtivos pesquisadores do país. São eles que, quando recrutados, respondem às emergências nacionais e aos anseios da nossa sociedade”, disse. “Nessa pandemia, são esses pesquisadores que estão nos ajudando a resolver essa crise”.

“Todos os países hoje considerados desenvolvidos têm uma coisa em comum que é o investimento constante e estável em ciência, tecnologia, inovações e educação. Esses setores, esses pilares fazem com que esses países tenham capacidade de resiliência, capacidade de recuperação rápida e capacidade de superar grandes crises e é isso que a gente quer pro nosso país”, avaliou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes.

Terapias avançadas

O termo terapias avançadas se aplica a uma variedade de estratégias terapêuticas inovadoras, advindas dos avanços recentes em biotecnologia celular e molecular e do uso de tecnologias sofisticadas. As perspectivas abertas por este novo campo são promissoras e acredita-se que trarão grandes impactos na expectativa de cura e também na qualidade de vida de pacientes, assim como na saúde pública e também na indústria.

Os Produtos de Terapias Avançadas são divididos em três categorias: produtos de terapia gênica, produtos de terapia celular avançada e produtos de engenharia tecidual.

O público-alvo são pesquisadores que atendam aos seguintes critérios: possuir o título de doutor ou livre docência; ter currículo cadastrado na plataforma lates, atualizado até a data limite para submissão da proposta; ser obrigatoriamente coordenador do projeto proposto e ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto, que deverá ser uma instituição cientifica, tecnológica e de inovação (ICT) ou uma empresa cadastrada no diretório de instituições do CNPq.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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