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W3 e 308 Sul vão ganhar sinalização turística especial

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Superquadra 308 Sul, que faz parte da história de Brasília, ganhará sinalização | Fotos: Divulgação

Transformar a W3 Sul num distrito turístico é a meta da Secretaria de Turismo (Setur) compartilhada por outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Parte desse planejamento começou a ser executada com o trabalho do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) na recuperação e substituição de placas.

“Essas placas precisavam mesmo de conserto”, ponderou Jéssica Roberta Custódio de Sousa, 37 anos, moradora de Sobradinho. “Ando aqui há muito tempo e nunca tinha visto eles reformarem a sinalização. Estava feio demais. Isso aqui é o coração de Brasília!”

Quadra-modelo

Além de ser uma das principais avenidas da capital federal, a W3 Sul serve de acesso a outros pontos turísticos, como a quadra-modelo 308 Sul – que faz parte da história de Brasília. Entre os blocos residenciais de concreto, há atrativos por toda a parte. O projeto urbanístico de Lucio Costa inclui três jardins de Roberto Burle Marx, azulejos de Athos Bulcão fixados na fachada dos prédios, a Igrejinha e a Escola Parque de Oscar Niemeyer.

Visando também à integração dessa localidade vizinha à W3 Sul, a Setur prepara um tipo de sinalização – as placas de sinalização turística – que vai orientar e informar às pessoas que transitarem pela redondeza sobre o valor simbólico e o significado dessa quadra para o brasiliense e para o país. “Passo aqui todos os dias para esperar meu ônibus e não sabia dessa quadra-modelo”, disse Jessica Roberta. Assim como ela, muitas outras pessoas desconhecem a história dessa quadra.

As sinalizações vão estar por toda parte. Haverá placas de boas-vindas. Outras vão indicar que a pessoa está no serpentário, nas praças dos Cogumelos ou Espelho d´Água, na Igrejinha ou na Escola Parque 308 – inaugurada em 1959 pelo presidente Juscelino Kubitschek.

A sinalização turística e os totens com mapa das quadras residenciais obedecerão ao modelo criado pelo designer Danilo Barbosa. Haverá um outro tipo de sinalização com placas de direcionamento para indicar os pontos turísticos internos. Com isso, a Setur espera que a 308 Sul seja ainda mais vista, admirada e visitada do que já é. A intenção é que esse novo modelo de sinalização desperte a consciência de pertencimento a esse pedaço da história da nossa capital.

Visitas técnicas

Ano passado, a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, e a secretária executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Governo, Meire Mota, fizeram visitas técnicas à W3 Sul. Ao verem de perto os principais problemas locais, começaram a pensar nas soluções.

Elas percorreram o comércio, a Praça das Avós, a Praça 21 de Abril, a Biblioteca Demonstrativa de Brasília, o Espaço Cultural Renato Russo e a Igreja Nossa Senhora de Fátima, projetada por Oscar Niemeyer em 1958 e tombada, em 2007, como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

A titular da Setur apresentou um projeto – Como Lisboa e Wynwood – inspirado em exemplos bem-sucedidos de destinos turísticos que investiram em espaços esquecidos e relegados ao abandono. Segundo ela, a semelhança da W3 com o distrito de Wynwood, em Miami (EUA), é enorme. Até a década de 1990, Wynwwod era um bairro operário. Com pinturas em grafite nas paredes dos prédios e no chão, além de abertura de restaurantes, galerias de arte e outras ações, a região foi reformada e se transformou num polo de turismo criativo.

Rota criativa

Com inspiração nessa tendência, a Setur criou uma rota para revitalizar os patrimônios locais, incentivar e fortalecer a cultura e promover o bem-estar da população. Essa rota compreende um trecho de 3 km entre as quadras 504 e 508 Sul até o Cine Brasília (106/107 Sul).

“O turismo tem essa capacidade de valorizar a arquitetura e, ao mesmo tempo, valorizar a consciência histórica” Vanessa Mendonça, secretária de Turismo

 “O turismo tem essa capacidade de valorizar a arquitetura, trazer luz para a reforma e o restauro dos patrimônios culturais e, ao mesmo tempo, valorizar a consciência histórica, a memória e identidade de um povo por meio de seus espaços”, destaca Vanessa Mendonça. “Por isso, sempre que criamos uma rota, pensamos também na jornada vivenciada, tanto pela população local quanto pelo turista, para promover ao máximo a experiência desse visitante. Ele tem que conhecer a história que está sendo contada por meio dos espaços e sair encantado.”

Quem mora ou passa por aquela região vai se perceber numa área turística. Essa é a sensação que experimenta Teodora Anita de Melo, 60 anos, diariamente, ao longo dos 30 anos vividos na SQS 308. “É um orgulho morar aqui”, resume a aposentada.

* Com informações da Setur

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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