Saúde
Variante indiana: São Paulo tem hotéis e hospital para pacientes
A prefeitura de São Paulo disponibilizou vagas em hotéis e um hospital para ser referência para o tratamento de pessoas que sejam identificadas com a chamada variante indiana do novo coronavírus.
Nos aeroportos e terminais rodoviários da capital paulista está sendo feita a triagem de passageiros que vêm de lugares onde foi confirmada a presença da variante do vírus.
A identificação de sintomas da covid-19 é feita pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, de São Paulo, há uma atenção especial, em razão da variante, quanto a passageiros que chegam do Maranhão e do Rio de Janeiro. O monitoramento ocorre nos terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara, Barra Funda e no Aeroporto de Congonhas.
Quarentena e tratamento
As pessoas que apresentarem sintomas serão submetidas a testes para verificar a contaminação com o novo coronavírus. A prefeitura tem disponíveis quartos de hotéis para que pessoas sem condições de se manter na cidade possam ficar em quarentena. Caso o estado clínico precise de mais cuidados, o Hospital de Guaianases, na zona leste paulistana, será a referência para acolher pacientes.
A Secretaria de Saúde também está investigando as amostras dos testes positivos de covid-19 dos últimos 20 dias na cidade para identificar se há a presença da variante indiana.
“Essas amostras estão sendo enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, ao Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo e ao Instituto Butantan para que possa ser feita a análise genética”, disse hoje (28) o secretário de Saúde, Edson Aparecido.
No último sábado (22) um homem desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, contaminado com a variante B.1.617.2 após ter passado pela Índia.
Edição: Kleber Sampaio
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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