Saúde

Vacinação na capital do Rio alcança 3,6% da população

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A campanha de vacinação na cidade do Rio de Janeiro atingiu 3,6% da população do município, o que significa que mais de 240 mil pessoas foram imunizadas. A informação é do secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, que acompanhou hoje (15) a vacinação em idosos de 84 anos no macropolo de vacinação, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. No local que tem um espaço grande há atendimento com o serviço de drive-thru. “É uma ação super importante porque facilita a vida dos idosos que têm dificuldade de locomoção e também acelera o processo de vacinação na cidade como um todo”, disse o secretário. Ainda no Parque Olímpico, a aplicação das doses pode ser feita nas pessoas que chegarem a pé. Amanhã receberão a primeira dose as pessoas com 83 anos.

Nesta segunda-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, na zona oeste. Segundo a SMS, 101 pessoas, entre residentes da instituição e funcionários, receberam a imunização.

A primeira a ser vacinada no Retiro dos Artistas foi a letrista, escritora e produtora Ana Terra tanto na dose anterior quanto na segunda. “Eu me sinto privilegiada e desejo que todo mundo tenha esse momento de felicidade e alegria. Quero agradecer muito aos profissionais de saúde. Passamos todo esse tempo com muitos cuidados e sem visitas. Valeu o sacrifício”, disse após receber a vacina.

Para o presidente da instituição, o ator Stepan Nercessian, a vacinação levou alívio para todos que moram no Retiro dos Artistas. “Esse complemento é o segundo instante de felicidade. É fundamental para o Retiro, que seguiu radicalmente todo o protocolo desde o início da pandemia. Não tivemos nenhum caso de infecção. Mas é uma alegria triste, fazendo uma referência ao Roberto Carlos, porque não podemos esquecer tudo que está acontecendo. Vamos manter toda a precaução necessária”, comentou.

Muito comovida, a vice-presidente do Retiro, a atriz Zezé Motta, lembrou que antes da vacina os residentes ficaram um tempo longo sem convívios com outras pessoas. “É uma emoção muito grande e um alívio saber que nossos residentes estarão imunizados. E por nós, que ficamos todo esse tempo sem o mesmo convívio. Há momentos em que são imprescindíveis as nossas presenças. É muito emocionante saber que poderemos dar continuidade ao nosso trabalho, que eu chamo de missão”, completou.

Falta de vacinas

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, informou hoje (15), que a campanha de vacinação será suspensa na próxima quarta-feira por causa da falta de doses na cidade. Em resposta à Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou “que está trabalhando em todas as frentes para garantir que a vacinação contra a Covid-19 seja realizada de forma ágil, segura e igualitária”. Na primeira etapa da campanha as doses que estão sendo distribuídas para os estados tiveram o seu uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponibilizadas pelos laboratórios.

O ministério não informou qual é a data em que vai receber novas remessas, mas disse que à medida em que os laboratórios disponibilizarem novos lotes de vacina, “novas grades de distribuição e cronogramas de vacinação dos grupos prioritários serão orientados pelo Programa Nacional de Imunizações, conforme previsto no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e disponibilizados em Informes Técnicos enviados aos estados e Distrito Federal”.

Segundo o ministério, até o momento, foram enviadas 11,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19 aos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios, conforme as necessidades e planejamentos locais.

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, o Brasil tem 354 milhões de doses de vacinas garantidas para 2021 por meio dos acordos com a Fiocruz (212,4 milhões de doses), Instituto Butantan (100 milhões de doses) e do Covax Facility (42,5 milhões de doses), o consórcio da Organização Mundial da saúde (OMS) para o fornecimento de vacinas aos países.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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