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Vacina para a população vulnerável da Cidade Estrutural

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Em uma ação da Secretaria de Saúde (SES), a população da Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, recebeu, nesta quarta-feira (30), a vacina contra a covid-19. O público-alvo eram gestantes, puérperas e pessoas acima de 48 anos que não conseguiram fazer o agendamento pela internet.

Edivaneide Rosa da Silva comemorou: “Essa é a vacina da felicidade” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

“É muito importante ir até a comunidade, diminuir a burocracia, dar acesso a todos que precisam”Carine Rodrigues, gerente de Áreas Programáticas da Região Centro-Sul de Saúde

A ação ocorreu das 9h às 17h, no Centro Olímpico. As vacinas disponibilizadas foram as da Coronavac, que também podem ser aplicadas em gestantes. As aplicações foram feitas pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS 1) da Estrutural. Foram utilizadas 350 unidades.

“A gente faz uma operação da campanha de vacinação para público geral, só que precisamos olhar para as particularidades, principalmente dos territórios vulneráveis”, afirma o coordenador de Atenção Primária em Saúde, Fernando Erick Damasceno.

“A população dessa área nem sempre tem acesso à internet ou ao agendamento, é muito carente e às vezes não consegue nem se deslocar”, pontua a gerente de Áreas Programáticas da Região Centro-Sul, Carine Rodrigues. “É muito importante ir até a comunidade, diminuir a burocracia, dar acesso a todos que precisam.”

Alívio

Moradora do assentamento Santa Luzia, Edivaneide Rosa da Silva, de 52 anos, era uma das muitas que não conseguiram fazer o agendamento, e pôde tomar o imunizante. “Essa é a vacina da felicidade”, comemorou. “Estou muito grata em poder vacinar hoje, porque perdi amigos para essa doença tão perigosa. Com a vacina fico mais protegida, pois só usar máscara e passar álcool gel não é suficiente. Todos precisam vacinar e eu estava muito ansiosa”.

O pedreiro Josefino Alves, 49 anos, soube da vacinação pelo grupo de que participa no WhatsApp. “Me arrisco quando saio para trabalhar”, contou. “Tomo todos os cuidados necessários, mas mesmo assim tenho medo de pegar essa doença. Com a vacina, fico mais feliz e me sinto mais seguro para sair de casa”.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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