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UPA do Gama é a terceira inaugurada em pouco mais de um mês

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O terreno baldio da QI 7 do Setor de Indústria que os moradores do Gama acostumaram a ver abandonado nos últimos anos deu lugar à mais nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (28), a comunidade ganhou o equipamento público já equipado e em funcionamento, e comemorou.

É o caso da comerciante Iva Nunes da Rocha, que não tirou os olhos da UPA enquanto acompanhava a inauguração. “Maravilhosa. Ela vai trazer muitos benefícios para a cidade. O Gama realmente estava precisando disso, o nosso hospital estava sobrecarregado. A UPA vai ajudar bastante a comunidade”, declarou. A chegada da estrutura à cidade vai reforçar a oferta da saúde pública para mais de 132 mil moradores da região administrativa.

A unidade do Gama, entregue nesta quinta (28), vai auxiliar diretamente o hospital Regional do Gama, administrado pela Secretaria de Saúde, e indiretamente o Hospital Regional de Santa Maria, sob gestão do Iges-DF  | Foto: Renato Alves / Agência Brasília

A microempreendedora Individual Jaldete Souza Trindade Freitas seguiu a mesma linha de pensamento. “Estou contente de colocarem essa UPA no Gama para aliviarem os hospitais. Moro aqui há 42 anos e a cidade é merecedora dessa UPA. Vai ser bom demais”, disse aliviada.

O Gama é a terceira cidade do Distrito Federal a receber uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em pouco mais de um mês. A primeira foi a UPA Ceilândia II, entregue em 24 de setembro; e a segunda foi a UPA Paranoá, inaugurada em 18 de outubro. Juntas, as três vão atender 13.500 pacientes por mês ou 162 mil pessoas ao ano, mais do que a população do próprio Gama.

“Ela vem para ajudar muito a saúde do DF porque o Hospital do Gama sofria de superlotação, então com a UPA a gente espera dar um melhor atendimento à população do Gama e de Santa Maria”, disse o governador Ibaneis Rocha. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 6,8 milhões nas novas instalações, incluindo a obra, equipamentos e mobiliário.

Ainda em seu discurso, o governador Ibaneis Rocha lembrou outros feitos na cidade. “Nós levantamos as principais reivindicações dos moradores e levantamos todas elas. A rodoviária nós vamos entregar e a feira está pronta. A Avenida dos Pioneiros nós reformamos integralmente, e agora vamos concluir com todas as calçadas e vamos reformar a UBS 7”, destacou Ibaneis.

As três UPAs entregues no último mês foram planejadas com o objetivo de desafogar os ambulatórios e prontos-socorros dos hospitais da rede pública. A unidade entregue nesta quinta (28) vai auxiliar diretamente o Hospital Regional do Gama, administrado pela Secretaria de Saúde, e indiretamente o Hospital Regional de Santa Maria, sob gestão do Iges-DF.

“A inauguração desta UPA caracteriza a preocupação do governo com a população. Com ela, a gente aproxima a população da nossa rede de saúde. Este é um equipamento de saúde magnífico que vai aliviar o atendimento nos hospitais do Gama e de Santa Maria”, avalia o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.


Estiveram prestigiando a inauguração da UPA do Gama, a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; o presidente do Iges-DF, Gislei Morais; os deputados distritais Rafael Prudente, Jaqueline Silva, Daniel Donizet e Jorge Vianna; e, os parlamentares federais Celina Leão e Júlio César Ribeiro.

Localização

A mais nova UPA do DF está localizada no Setor de Indústria QI 7, na Área Reservada 2 da região administrativa do Gama. Assim como as outras unidades, a UPA Gama também ocupa área 5.600 metros quadrados e tem 1.200 metros quadrados de área construída, contando com o prédio central, estacionamento público, área do tanque de oxigênio e área verde.

“Por anos e anos nossa comunidade esperava essa UPA. Aqui já foi chamado de cemitério do Gama e agora é um local para salvar vidas”, lembra a administradora do Gama, Joseane Feitosa.

A unidade dispõe de três salas de atendimento, identificadas por cores de acordo com o quadro clínico do paciente. A Sala Verde, destinada a pacientes de menor gravidade, dispõe de 10 poltronas para medicação, inalação e reidratação. A Sala Amarela, para casos intermediários, conta com seis leitos de observação e um leito de isolamento. Já a Sala Vermelha, para casos graves, tem dois leitos para pacientes que chegam em estado crítico. Além dessas, a UPA conta ainda com uma sala de classificação de risco e três consultórios.

A UPA Gama também dispõe de sala e equipamento de raio-X, laboratório de exames e laboratório de imagens. Esses serviços não são exigidos pelo Ministério da Saúde para esse modelo de unidade de pronto atendimento (Porte I – opção 3 do Sistema Único de Saúde-SUS), mas o Governo do Distrito Federal decidiu implantá-los em todas as novas sete UPAs para oferecer atendimento mais completo à população

A unidade tem capacidade para atender 4.500 pacientes por mês, o que representa 54.000 pessoas ao ano, o equivalente à população de Brazlândia, que tem pouco mais de 54.000 habitantes.

Para atender esse contingente, a UPA Gama conta com 154 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais e pessoal administrativo. Dessa equipe, 146 profissionais são novos colaboradores contratados e já treinados. Os demais já pertenciam ao quadro de colaboradores do Iges.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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