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UPA de Vicente Pires já está atendendo a população – Agência Brasília

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Os mais de 100 mil moradores de Vicente Pires podem, a partir desta terça-feira (25), dizer: “Eu moro em uma cidade que tem uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)”. Com capacidade para 4,5 mil procedimentos mensais, as portas foram abertas nesta terça com 154 profissionais, entre médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e psicólogos, que vão atender a população de uma região carente de equipamentos públicos como esse.

A nova unidade demandou investimento de R$ 7 milhões | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

A boa nova foi comemorada tanto por quem reside na cidade quanto na região. É o caso do Heitor Pereira de Carvalho, de 71 anos, morador de Vicente Pires desde 1989. “É ótimo a chegada da UPA”, disse. “Está acontecendo hoje em Vicente Pires o que as pessoas sempre pediram, que é a saúde, que sempre deixou a desejar. Esse é um dos maiores presentes que a cidade poderia receber”.

“Nós vamos sair de seis UPAs para 13 UPAs no DF; nós mais que dobramos essa marca” Governador Ibaneis Rocha

Além de entregar a UPA, o governador Ibaneis Rocha anunciou, durante a cerimônia, um esforço conjunto com o governo federal pela ampliação da regularização fundiária da cidade e também falou do projeto de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na região administrativa.

Vicente Pires é dividida em quatro trechos. O I e o III são de propriedade da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e encontram-se em processo de regularização. Já os trechos II e IV pertencem à União, o que demanda um alinhamento e trabalho entre os governos federal e local, fato reforçado pela ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Já a UBS, segundo o governador, está com projeto pronto, a ser licitado ainda este ano.

Pronto atendimento

A UPA de Vicente Pires foi inaugurada por Ibaneis e pelo corpo de secretários do GDF, além de parlamentares, sob olhares ansiosos da população. Com investimento de R$ 7 milhões, somando a estrutura física, os equipamentos e a mobília, a unidade chega para ampliar a oferta de atendimento na região. “Quando assumimos o governo, tínhamos uma busca pela melhoria da saúde no DF”, declarou o governador, antes de visitar a unidade. “Nós vamos sair de seis UPAs para 13 UPAs no DF; nós mais que dobramos essa marca.”

Novas instalações ampliam a capacidade de atendimento à população da região | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

A expansão das UPAs pelo DF se intensificou nos últimos quatro meses, quando o GDF entregou seis dessas unidades. Desde setembro de 2021 foram abertas as UPAs de Ceilândia II, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina e Vicente Pires – que, juntas, contam com 900 profissionais e capacidade para atender 27 mil pessoas por mês. Somadas à unidade de Brazlândia, que se encontra na fase final da obra e tem capacidade para 4,5 mil atendimentos mensais, as UPAs totalizarão 31,5 mil atendimentos mensais.

O secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, destacou: “A grande importância de colocarmos esse equipamento à disposição da comunidade é fundamental. É ela que vai nos ajudar ainda mais no enfrentamento à covid-19, e também aproximar a saúde da população local”.

A nova UPA conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde, três consultórios e uma sala para classificação de riscos, distribuídos em 1,2 mil m2. A unidade também está equipada para exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raios-X.

“É muito bom quando a gente percebe o governo trazendo políticas públicas para essas áreas que demandam equipamentos há muitos anos”Gisele Carvalho, prefeita comunitária do Assentamento 26 de Setembro

Os serviços não são exigidos pelo Ministério da Saúde para esse modelo de Unidade de Pronto Atendimento (Porte I – opção 3 do Sistema Único de Saúde/SUS), mas o GDF decidiu implantá-los em todas as novas sete UPAs para oferecer atendimento mais completo à população.

Presente à inauguração, a deputada federal Celina Leão declarou: “Tive dois mandatos como deputada distrital e não tive a oportunidade de participar de inaugurações como essa, porque os outros governadores não tiveram coragem de fazer. Isso aqui é um prédio, mas não funciona sem mão de obra, e tem um custo altíssimo para o governo. Um governador tem que ter coragem para tomar essa decisão de abrir uma UPA, e essa gestão teve essa coragem”.

Por sua vez, a prefeita comunitária Gisele Carvalho, 43 anos, moradora do Assentamento 26 de Setembro, ressaltou: “É muito bom quando a gente percebe o governo trazendo políticas públicas para essas áreas que demandam equipamentos públicos há muitos anos. Vemos que há um olhar humano para o DF. Essa UPA vem para desafogar o atendimento na região”.

Quando buscar atendimento

As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raios-X, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a UBS e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, não a ordem de chegada.

Os casos de urgência são aquelas situações que requerem assistência rápida, a fim de evitar complicações e sofrimento, enquanto a emergência serve para contextos de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, exigindo tratamento médico imediato.

Embora atendam casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se a pessoa para um hospital.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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