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UPA Ceilândia II atende quase 40 pessoas logo após inaugurada

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4,5 mil Média estimada de atendimentos mensais na nova UPA

Aberta ao público poucos minutos após ser inaugurada, na sexta-feira (24), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia II está em pleno funcionamento e preparada para receber quem precisa de atendimento de emergência. Já nos primeiros minutos após a abertura, os pacientes começaram a ser acolhidos; e, até o momento, 38 pessoas já foram atendidas na unidade.

Localizada na expansão do Setor O, a unidade, que tem capacidade para atender cerca de 4,5 mil pessoas mensalmente, foi a primeira de um pacote de sete UPAs que serão entregues até o fim do ano. O local tem as salas vermelha e amarela, que recebem os pacientes com quadros mais graves.

Edilamar Cardoso Rocha: “Fui muito bem-atendida e estou feliz” Z Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

“Ontem tivemos um caso de suspeita de isquemia mesentérica e fizemos a transferência desse paciente para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC)”, contou o gerente da UPA Ceilândia II, Flávio Amorim. “Primeiro, estabilizamos e melhoramos o quadro de analgesia dele e, depois, transferimos para o HRC”.

A estrutura de Ceilândia recebeu o investimento de aproximadamente, R$ 6,6 milhões repassados pela Secretaria de Saúde (SES), sendo R$ 5,4 milhões em obras, R$ 1,7 milhão em equipamentos e R$ 535,5 mil em mobília.

Bom atendimento

No início da manhã deste sábado (25), a auxiliar de limpeza Edilamar Cardoso Rocha, que procurou a unidade sentindo dores na região da coluna e dos rins, foi prontamente atendida e medicada.

“Eu gostei muito da estrutura e do atendimento, sem contar que é perto de casa e a gente não precisa se deslocar para longe”, disse. “É um lugar tranquilo, fui muito bem-atendida e estou feliz. Agora é tomar a medicação e descobrir se estou com problema nos rins ou na coluna. Vou fazer alguns exames para investigar”.

Na cerimônia de inauguração da UPA Ceilândia II, o governador Ibaneis Rocha destacou que quer entregar a saúde que a população do Distrito Federal merece. O chefe do Executivo local afirmou que vai acelerar a entrega das outras seis UPAS.

O secretário de Saúde lembrou que, com as outras seis UPAs a serem inauguradas, será possível atender 35 mil pessoas, além de gerar empregos para diversos profissionais. A construção das UPAs é de responsabilidade do GDF, e o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF) administra as unidades.

Funcionamento

1,2 mil m2 Área total da UPA Ceilândia II, localizada na QNO 21

A UPA Ceilândia II vai funcionar de forma ininterrupta, todos os dias da semana, durante 24 horas. Atenderá casos de urgências e emergências de clínica médica, como problemas de pressão e febre alta, sintomas respiratórios, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC.

Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é preciso encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-los em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento. Todas as novas UPAs também terão sala de ensino, onde os profissionais realizarão treinamentos e cursos de atualização permanentes, fornecidos pela unidade.

Instalada na QNO 21, Área Especial D, a UPA de Ceilândia II começou a ser construída em maio de 2020. Possui uma área de 1,2 mil m2 e conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde e três consultórios. A unidade possui também uma sala para classificação de risco, estando também equipada para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiograma e raios-X.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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