Saúde

Tribunal de Contas apura suspeita de irregularidade na vacinação em MT

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O Tribunal de Contas de Mato Grosso identificou indícios de fraudes na vacinação contra a covid-19 de 27 pessoas imunizadas entre 18 de janeiro e 15 de março deste ano. Em nota divulgada hoje (20), o tribunal informa que as possíveis fraudes, ainda sob investigação, foram identificadas em 22 municípios mato-grossenses cujas prefeituras já foram notificadas a apresentar esclarecimentos.

Comparando dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações com os do Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi), servidores do tribunal identificaram 27 casos de pessoas supostamente vacinadas após serem oficialmente dadas como mortas.

Os 27 casos classificados como irregulares representam 0,02% dos 114.941 registros de vacinação relativos ao período que os servidores do tribunal analisaram. Deste total, outros 56 foram apontados como inconclusivos (0,05%), já que, apesar do CPF da pessoa imunizada constar na base de dados do Sisobi e a vacina ter sido aplicada após a data de óbito, o nome ou a data de nascimento do beneficiário não coincidiam com os da pessoa morta.

O Tribunal de Contas aguarda a manifestação das prefeituras para dar prosseguimento à apuração. Na nota que o tribunal divulgou hoje, o secretário de Controle Externo de Saúde e Meio Ambiente da corte, Marcelo Tanaka, destaca que os resultados não são conclusivos, tratando-se de suspeitas.

“Estes resultados são preliminares e devem ser interpretados como indícios da ocorrência de irregularidades, visto que o posicionamento conclusivo só será possível após a manifestação dos responsáveis pela operacionalização da campanha de vacinação nas entidades fiscalizadas”, afirmou Tanaka.

As prefeituras notificadas pelo órgão de controle externo receberam um prazo de 15 dias para esclarecer as dúvidas a respeito das pessoas vacinadas.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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