Saúde

Taxa de letalidade por covid no Rio atinge 7,8%, mostra boletim

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O 13º Boletim Epidemiológico Covid-19, divulgado hoje (2) pela prefeitura do Rio de Janeiro, mostra que desde o início da pandemia, no ano passado, o município registra 227,79 mil casos da doença, com 20,68 mil óbitos. Em 2021, foram 35,32 mil casos confirmados, dos quais 7,34 mil casos graves e 2,77 óbitos. A taxa de letalidade atinge 7,8%, inferior à de 2020, de 9,3%. A taxa de incidência atinge 530,3 por 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade é de 41,6 por 100 mil habitantes.

Com base em dados do Ministério da Saúde, o boletim mostra que a média móvel de casos segue em tendência de alta, o mesmo acontecendo com a média móvel dos óbitos. A boa notícia é que a curva dos atendimentos de casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave já começa a apresentar queda na média móvel dos últimos sete dias.

De acordo com o boletim, nesta semana foram identificados nove casos de novas variantes do novo coronavírus no Rio, seis deles em moradores do município. No total, já são 192 casos na cidade, sendo 151 de moradores, dos quais 143 são da variante brasileira (P.1) e oito da britânica (B.1.1.7). Dos moradores infectados pelas novas cepas, 16 morreram, três permanecem internados e 132 foram considerados curados.

A rede municipal de saúde tem 717 leitos ocupados. A capacidade, entretanto, é um pouco maior, atingindo 824 leitos. As ações de fiscalização realizadas até as 13h de ontem (1º), integrando equipes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), com equipes do Instituto de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio), Guarda Municipal e Defesa Civil, totalizaram 886 inspeções, 591 infrações sanitárias, 63 bairros e 183 interdições.

Vacinação

Esta semana, foram abertos mais cinco postos de vacinação na cidade: no Jockey Club Brasileiro (Gávea), no Hotel Fairmont (Copacabana), no Museu da Justiça (centro), na Cidade das Artes (Barra da Tijuca) e no Museu do Amanhã (centro), visando a dar mais opções para a população. No próximo dia 6, será aberto um novo local, na quadra do bloco Cacique de Ramos, em Olaria, às 8h.

Já foram vacinadas 804,69 mil pessoas no Rio de Janeiro com a primeira dose da vacina contra covid-19, o que equivale a 11,9% da população. O percentual de idosos a partir de 60 anos já vacinados com a primeira dose alcança 53,7%. Com a segunda dose, foram vacinadas 227,46 mil, o que totaliza 1,032 milhão. 

Amanhã (3), os postos de vacinação atenderão pessoas com 67 anos ou mais nos seguintes horários: clínicas da familia e centros municipais de Saúde, das 8h às 17h; Museu da República (Catete) e Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Leme), das 8h às 15h; quartéis do Corpo de Bombeiros de Humaitá, Copacabana e Barra da Tijuca (Busca e Salvamento, das 8h ao meio-dia; drive-thru na Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ (Ilha do Fundão), Parque Madureira, Parque Olímpico (Barra) e Sambódromo (Santo Cristo), das 8h às 15h; drive-thru no Engenhão (Engenho de Dentro), das 8h às 14h.

Sputnik

Durante a apresentação do boletim epidemiológico, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que assinou ontem (1°) à noite memorando de entendimento com o consórcio de governadores do Nordeste para aquisição de 8 milhões de doses para a cidade do Rio de Janeiro da vacina russa Sputnik V. O imunizante está em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Ontem, estive em contato com representantes do Consórcio do Nordeste para a compra de 8 milhões de doses da Sputnik para a cidade do Rio. Esse é mais um esforço para que possamos acelerar o processo de vacinação na cidade. Queremos que o Rio seja marcado como exemplo de recuperação dessa doença”, disse Paes. O prefeito não quis entrar em detalhes em relação à vacina russa, alegando questão de confidencialidade. O processo de negociação está em curso e até que o contrato seja assinado, ele não pode fornecer mais dados.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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