Geral
Taxa de desemprego diminui em relação a maio de 2020
A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou nesta terça-feira (29), em live no seu canal no YouTube, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) e a pesquisa da Periferia Metropolitana de Brasília – ambas elaboradas em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) –, relativas a maio deste ano.
“A construção se destacou pela forte geração de oportunidades de trabalho. O volume ocupacional do segmento cresceu quase 53% em comparação a maio de 2020”Adalgiza Lara, técnica do Dieese
O presidente da Codeplan, Jean Lima, avalia os dados apresentados como positivos. “Mesmo atravessando uma crise sanitária sem precedentes, que afetou diretamente a economia mundial e o mercado de trabalho, tivemos aumento de 7,9% no número de ocupados e uma queda de 3,9% no número de desempregados em relação ao mesmo período do ano passado”, destaca. “Além disso, tivemos crescimento na construção civil, comércio de reparação, entre outros”, disse.
Para a técnica Adalgiza Lara, do Dieese, os dados também são significativos. “Neste mês, a construção se destacou pela forte geração de oportunidades de trabalho, para assalariados e também para autônomos”, avalia. “Em maio deste ano, o volume ocupacional do segmento cresceu quase 53% em comparação a maio de 2020. Isso reflete em investimentos públicos, em obras de maior porte e também em uma retomada do setor de reformas e adequações domiciliares, no âmbito da economia privada”.
Taxa de desemprego
A PED mostra que em maio a taxa de desemprego total no DF diminuiu em comparação ao mesmo período no ano passado, de 21,3% para 19,4%. No mesmo período, a taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – cresceu, ao passar de 62,9% para 65,2%.
Nos últimos 12 meses, o contingente de desempregados diminuiu, como resultado do aumento no nível de ocupação, em número superior ao acréscimo da PEA
Nos últimos 12 meses, o contingente de desempregados diminuiu, como resultado do aumento no nível de ocupação (97 mil postos de trabalho), em número superior ao acréscimo da População Economicamente Ativa (PEA) – 83 mil pessoas entraram no mercado de trabalho.
O aumento no nível ocupacional derivou do crescimento setorial no número de ocupados na construção, no comércio e reparação, na indústria de transformação e nos serviços; e, segundo a forma de inserção, também pelo crescimento do trabalho autônomo, do assalariamento com e sem Carteira de Trabalho assinada e do agregado em demais posições.
Estabilidade
Já em relação a abril de 2021, a taxa de desemprego total ficou relativamente estável, ao passar de 19,6% para 19,4%, em maio. A taxa de participação praticamente não se alterou, ao variar de 65,1% para 65,2%. Nesse mesmo período, o contingente de desempregados variou negativamente, como resultado do pequeno acréscimo do nível de ocupação (mais 6 mil postos de trabalho) em número superior à variação positiva da PEA (mais 3 mil pessoas entraram no mercado de trabalho da região).
Por sua vez, o ligeiro aumento do contingente de ocupados decorreu do acréscimo no número de postos de trabalho no comércio e reparação e no setor de serviços, assim como entre os assalariados privados sem Carteira de Trabalho assinada, os empregados domésticos e aqueles inseridos nas demais posições.
Área Metropolitana
A pesquisa na Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) mostra que a taxa de desemprego total ficou relativamente estável, ao passar de 22,9% para 23,1% da PEA, entre abril e maio de 2021. No mesmo período, foi observada a manutenção do nível de ocupação e oscilação positiva da PEA, o que resultou em ligeiro aumento do contingente desempregado.
Em maio deste ano, 149 mil pessoas estavam desempregadas na Periferia Metropolitana de Brasília, 0,7% a mais que no mês de abril. O leve aumento do contingente de desempregados resultou da oscilação positiva da PEA (0,2% pessoas a mais no mercado de trabalho), já que o nível de ocupação se manteve estável no período.
Entre abril e maio de 2021, a taxa de participação pouco variou, ao passar de 69,6% para 69,7%. No mesmo período, a taxa de desemprego total ficou relativamente estável, passando de 22,9% para 23,1% da PEA. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto e a de desemprego oculto oscilaram positivamente ao passar de 17,2% para 17,3% e de 5,7% para 5,8%, respectivamente.
Acesse toda a PED-DF no portal Codeplan.
*Com informações da Codeplan
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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