Nacional

SP: 85% das escolas não foram vistoriadas pelos Bombeiros, diz TCE

Publicado

em

Uma fiscalização surpresa do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), em 485 escolas em 348 municípios, identificou que em quase 85% das unidades visitadas não há Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) no prazo de validade. Em mais de 92% delas, no entanto, há extintores de incêndio. A inspeção ocorre após o órgão ter identificado “situações preocupantes” em novembro de 2021. Agora, o tribunal queria verificar se foram feitas as adequações e correções das falhas apontadas na inspeção anterior.

A fiscalização checa a infraestrutura da escola, bem como o fornecimento de água, manutenção e limpeza dos ambientes, salas de aulas, banheiros, cozinha, locais de convivência, pátios e quadras esportivas. A vistoria inclui ainda inspeções em transporte escolar, uniformes, equipamentos, materiais didático-pedagógicos e computadores com acesso à internet.

Foram visitadas 140 escolas estaduais e 345 municipais. O relatório parcial aponta, por exemplo, que os uniformes escolares são distribuídos em apenas 42,98% das unidades vistoriadas. Em relação aos materiais pedagógicos, por outro lado, 98,55% das unidades receberam livros ou apostilas. Das escolas visitadas, 43,78% fazem uso dos livros do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Em 31,2% delas, o material utilizado é desenvolvido pela rede estadual.

Em 70,25% das unidades inspecionadas, há laboratórios com computadores para os alunos. E, em mais de 91%, há computadores disponíveis para os professores. Também mais 91% desses computadores estão ligados à internet banda larga.

Sobre a infraestrutura da unidade escolar, 77,27% apresentaram condições adequadas em relação ao portão, à possíveis aberturas que podem facilitar a entrada de estranhos, à identificação da escola, sinais de vandalismo, entre outros. As condições de acessibilidade, como rampa e corrimão, estavam em conformidade em 65,7% das unidades.

Ainda em relação à infraestrutura escolar, os banheiros tinham inadequações em 59% das unidades. O principal problema encontrado é a falta de tampa nos vasos sanitários, falta de papel toalha, falta de sabão para higienização das mãos, falta de papel higiênico e portas faltantes.

As inadequações em salas de aula, verificadas por amostragem, alcançaram 64,67% do total inspecionado. As falhas mais frequentes são: vidros e/ou janelas danificados, ventilador quebrado, lâmpadas queimadas, lousas danificadas, entre outros.

A vistoria identificou que 70,25% das unidades têm a prestação de serviço de transporte escolar. Em 63,82% dos veículos inspecionados, há inadequações. O tipo de falha mais frequente, verificada em 22% dos veículos, é que o transporte tem mais de 10 anos de fabricação. Em seguida, com 12,52%, está o fato de que o monitor de transporte escolar não estava uniformizado ou identificado por meio de crachá. 

Em 11,63% das inspeções em veículos, verificou-se que o transporte operava com lotação acima da capacidade. Também foi observado que bancos e assentos não estavam em boas condições de uso e em número igual à lotação.

Um relatório consolidado, com dados segmentados e regionalizados, será encaminhado aos conselheiros-relatores do órgão de processos ligados às escolas fiscalizadas. Todas as prefeituras e órgãos estaduais serão notificados pelo TCESP para corrigir e prestar esclarecimentos detalhados sobre cada caso.

O tribunal faz esse tipo de inspeção de forma surpresa desde 2016. Já foram feitas 38 ações desse tipo desde então. Os agentes de fiscalização saem a campo, de maneira concomitante, em diversas unidades no estado. De acordo com o órgão, o objetivo é  “avaliar não só a legalidade, mas também a qualidade do emprego de recursos em políticas e serviços públicos em diversas áreas da Administração”.

Edição: Bruna Saniele

Fonte: link

Comentários do Facebook

Nacional

Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

Publicados

em

Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA