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Sobe para 24 número de mortos devido às chuvas em Minas Gerais

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As fortes chuvas que há semanas atingem Minas Gerais causaram mais cinco mortes ao longo desta terça-feira (11), elevando para 24 o total de óbitos registrados no estado desde o início de outubro, quando teve início a atual temporada de chuvas – que, este ano, começou um mês antes que o habitual.

O número de pessoas que já perderam as vidas divulgado pela Defesa Civil estadual não inclui as dez mortes causadas pelo desprendimento de um bloco de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), no último sábado (8). As causas desta tragédia ainda estão sendo apuradas, mas autoridades estaduais já anteciparam que parte do paredão rochoso pode ter ruído por efeito da ação das águas.

Até as 10 horas de ontem, a Defesa Civil estadual já contabilizava 19 mortes (sem levar em conta a tragédia de Capitólio). Desde então, foram registrados dois óbitos na cidade de Perdigão; um em Contagem; um em Ouro Preto e um em Santana do Riacho, totalizando 24 vítimas fatais.

Em Santana do Riacho, na região central do estado, um homem de 47 anos morreu ao ser atingido por um raio enquanto praticava escalada, com um grupo de amigos, na Serra do Cipó. Em Ouro Preto, bombeiros localizaram o corpo de um homem que estava soterrado desde o último sábado (8), quando duas casas desabaram no Bairro Santa Cruz.

Já em Contagem, a vítima, também um homem, foi atingida por um muro que cedeu e caiu sobre ela no bairro Pedra Azul. Por fim, em Perdigão, as vítimas são duas mulheres, de 55 e 79 anos, cujo carro caiu e afundou em um córrego próximo ao Povoado Canjicas.

Outras 13 cidades mineiras já registram mortes em função das chuvas ou de suas consequências: Brumadinho (5); Caratinga (2); Dores de Guanhães (2); Belo Horizonte (1); Betim (1); Coronel Fabriciano (1); Engenheiro Caldas (1); Ervália (1); Montes Claros (1); Nova Serrana (1); Pescador (1); São Gonçalo do Rio Abaixo (1) e Uberaba (1).

A lista de cidades mineiras que decretaram situação de emergência mais que dobrou nas últimas 24 horas, saltado de 145 para 341. Além disso, desde 1º de outubro de 2021, 24.610 desalojadas tiveram que ser acolhidas na casa de parentes, amigos, vizinhos ou em hospedagens particulares. Outras 3.992 pessoas ficaram desabrigadas, tendo que, em algum momento, ir para abrigos públicos.

Conforme a Agência Brasil noticiou na última sexta-feira (7), faltando ainda quase três meses para o fim do atual período chuvoso no estado, o número de pessoas desabrigadas já é mais de duas vezes superior ao total de 1.608 desabrigados registrados em Minas Gerais entre novembro de 2020 e março de 2021.

Segundo a Defesa Civil estadual, esta quarta-feira ainda terá chuvas intensas nas regiões oeste e sul de Minas Gerais. Na área central, incluindo a capital, o dia será nublado, porém com redução das chuvas em relação aos últimos dias. No restante do estado,  terá sol entre nuvens com as típicas pancadas de verão, preferencialmente a partir da tarde.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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