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Shopping é interditado por violar protocolos sanitários contra a Covid-19

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Interdição durou mais de duas horas, até que as irregularidades fossem revertidas | Foto: SES-DF / Divulgação

A Vigilância Sanitária do Distrito Federal interditou, na tarde deste sábado (19), um shopping no Pistão Sul, em Taguatinga, por descumprimento de normas de segurança estabelecidas para o combate ao novo coronavírus. No local, a equipe de fiscais do órgão flagrou grande aglomeração de pessoas, desrespeito ao uso de máscara e ao distanciamento social nos corredores e na praça de alimentação. A interdição durou mais de duas horas, até que as irregularidades fossem corrigidas.

Até R$ 2 milhõespode ser a multa por descumprimento de lei sanitária

Com a interdição, o shopping teve de fechar as portas e impedir a entrada de novos clientes até que o movimento interno fosse reduzido. Os fiscais também encontraram aglomeração na fila de uma casa lotérica em outro shopping localizado na avenida Comercial Sul, também em Taguatinga. O estabelecimento foi autuado, porém não houve necessidade de interdição.

“As administrações dos shoppings precisam organizar e controlar o fluxo de pessoas, especialmente nessa época de pandemia, de modo que se evite aglomerações”, frisa a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé. Ela também adverte que “é de responsabilidade desses estabelecimentos controlar o número de veículos no estacionamento – até 50% da capacidade -, a circulação nos corredores e nas praças de alimentação, além de fiscalizar o uso da máscara, que é obrigatório no Distrito Federal”.

Força-tarefa

A Vigilância Sanitária intensificou as operações de fiscalização em cerca de 90 shoppings e centros comerciais do DF. Os trabalhos começaram na segunda-feira (14). Em uma semana, três shoppings do Distrito Federal sofreram algum tipo de penalidade por descumprir os protocolos sanitários.

Na última quinta-feira (17), um centro comercial localizado ao lado da Rodoviária do Plano Piloto teve a praça de alimentação interditada devido a aglomeração. Os fiscais permaneceram no local até que o fluxo de pessoas fosse controlado e as mesas distanciadas. Após a adequação, o local foi liberado para funcionar depois de algumas horas interditado.

Aglomeração e outros tipos de violação podem acarretar multa que varia entre R$ 2 mil e R$ 2 milhões | Foto: SES-DF / Divulgação

“Com a aproximação das festividades de fim de ano, a intenção é evitar o descumprimento às normas vigentes”, reforça Márcia Olivé. A Vigilância Sanitária possui 22 núcleos espalhados pelo DF que estão de olho nas aglomerações e atendendo a denúncias.

Penalidades previstas em lei

A multa prevista para esse tipo de infração varia entre R$ 2 mil e R$ 2 milhões, conforme prevê a Lei nº 6.437/1977, quando estabelecimentos de grande porte oferecem alto risco de contaminação em massa.

Os três shoppings mencionados foram autuados e poderão ser multados ao final do processo administrativo.

Os trabalhos de fiscalização continuam neste domingo (20) e vão até a véspera de Natal, no dia 24 de dezembro.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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