Distrito Federal

Serviço de varrição alcança quase 3 mil quilômetros todos os dias no DF

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Os varredores saem todos os dias em duplas para fazer os circuitos planejados em cada região administrativa| Foto: SLU

Um milhão de quilômetros de vias públicas foram varridos manualmente em todo Distrito Federal no ano de 2020. Para se ter uma ideia, a medida equivale a 25 voltas completas no planeta Terra pela linha do Equador. São quase 3 mil quilômetros por dia. Um serviço essencial que não parou em nenhum momento, mesmo diante da pandemia.

1 milhão de quilômetros foram varridos manualmente em todo o DF durante o ano de 2020. Isso equivale a 25 voltas ao redor da Terra

Atualmente são mais de 2 mil garis varredores que atuam no DF, trabalhadores das empresas contratadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Cada gari varre em média 2,4 quilômetros de vias por dia. Varredora há seis anos, Valdirene Rosa diz que já se acostumou a fazer essa distância todos os dias. “É bem gratificante. Tanto pelo emprego em si, mas também pelo resultado, de ver tudo limpinho depois que a gente passa”.

Os varredores saem todos os dias em duplas para fazer os circuitos já planejados em cada região administrativa. Recolhem não apenas os resíduos descartados incorretamente nas ruas, mas também folhagens e a poeira que se acumula no dia a dia. Com a pandemia do novo coronavírus, as ferramentas básicas como carrinho de mão, pá e vassoura ganharam novos aliados: máscara e borrifador de álcool. Os cuidados foram redobrados, relata o varredor Francisco Martins.

“A gente sempre foi orientado a utilizar os materiais corretos, como as luvas. É importante estar protegido até para não se machucar com materiais jogados de forma incorreta, como vidros e seringa. Infelizmente acontece. Com a pandemia, os cuidados foram redobrados. Cansa um pouco fazer mais de dois quilômetros com máscara, mas é necessário”, diz o trabalhador.

“Cansa um pouco fazer mais de dois quilômetros com máscara, mas é necessário”Francisco Martins, varredor

Além da varrição manual, o SLU também presta o serviço de varrição mecanizada de vias. Foram 152 mil quilômetros varridos mecanicamente em 2020. O total de resíduos recolhidos pela varrição (manual e mecanizada) no ano passado foi de 20 mil toneladas. Um valor inferior às 22 mil toneladas coletadas em 2019, provavelmente por causa da pandemia. Mas que poderia ser ainda menor, se as pessoas tivessem o hábito de descartar os resíduos corretamente.

“Se eu pudesse, pediria para que as pessoas tivessem uma maior preocupação com o que jogam na rua. Estamos na pandemia de coronavírus, mas ainda existe dengue e muitas outras doenças que podem surgir do lixo jogado na rua”, alerta Francisco Martins.

Atualmente são mais de 2 mil garis varredores que atuam no DF, trabalhadores das empresas contratadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) | Foto: SLU

Fiscalização

A varrição é executada pelos trabalhadores das empresas terceirizadas, mas o serviço é rotineiramente fiscalizado pelos servidores do SLU. Para facilitar e melhorar esse trabalho, a equipe da Diretoria de Gestão e Modernização Tecnológica do SLU criou um aplicativo próprio que vai permitir fiscalizar com mais qualidade esse tipo de serviço.

“É uma ferramenta que vai nos permitir melhorar não só a execução do serviço, mas também avaliar a qualidade dele”, explica o diretor de Gestão e Modernização Tecnológica do SLU, André Pimenta.

Em algumas regiões administrativas o aplicativo já está em funcionamento. Em outras, os fiscais passam por um treinamento para utilizar o novo recurso, que permite comparar o percurso planejado e executado pelas equipes de varrição e fazer registro de fotos. Em breve, o sistema estará em funcionamento em todas as regiões administrativas do Distrito Federal.

*Com informações do SLU

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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