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Semana do Pescado: governo incentiva aumento da produção de peixes

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A piscicultura é uma das atividades econômicas mais promissoras da área rural, sendo apresentada como uma alternativa aos tradicionais sistemas de produção de proteína animal. Com tecnologias de produção e manejo, é possível produzir mais e, ao mesmo tempo, fazendo o uso racional da água.

Criadores de peixes encontram na Emater-DF apoio que vai desde a elaboração do projeto de criação até opções de crédito, acompanhamento da produção e capacitações | Foto: Emater-DF

De acordo com o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, existem, no Distrito Federal, 574 piscicultores, com uma produção de 1.800 toneladas anuais. As cidades do Entorno produzem outras 8 mil toneladas.

Para a Semana Nacional do Pescado a Emater realizará, em 14/9, um dia voltado a palestras técnicas sobre piscicultura na Expoabra (Granja do Torto)

Entretanto, 85% do que é consumido em Brasília vem de outros estados e até de outros países. Em 2020, o valor bruto da produção de peixe gerou mais de R$ 14 milhões aos produtores, o que mostra uma recuperação do setor, afetado pela crise hídrica no DF.

A Emater-DF, de olho nesse mercado, tem realizado ações que incentivam a criação de peixes e trabalhado para aperfeiçoar o escoamento da produção e estimular o consumo dessa proteína pelo consumidor brasiliense.

Segundo Adalmyr, “a Emater-DF atua para que a atividade seja desenvolvida com responsabilidade técnica e ambiental, considerando o potencial da região e as vocações locais”.

Os produtores que desejam iniciar a atividade ou que já criam peixes e necessitam de assistência técnica devem procurar a unidade da Emater mais próxima de sua propriedade. Assim, será agendada uma visita técnica para avaliar as necessidades do produtor.

A empresa atua desde a elaboração do projeto de criação, orientação sobre licenciamento ambiental e outorga de água, até opções de crédito rural, além de oferecer acompanhamento da produção e capacitações ao longo do ano.

574 piscicultores atuam no DF, produzindo 1.800 toneladas anuais de peixe

Para a Semana Nacional do Pescado a Emater realizará, no dia 14 de setembro, um dia voltado a palestras técnicas sobre piscicultura na Expoabra, na Granja do Torto.

Aquamais

Dentro do Programa de Aquicultura há o projeto Aquamais, que tem como meta estabelecer sistemas de produção com o uso racional da água. “Não temos água em abundância no DF, portanto, temos que fazer o uso eficiente, racional, utilizando inovações tecnológicas de forma a aumentar a produtividade com menos água”, explica Adalmyr.

O projeto trabalha principalmente com boas práticas na aquicultura, com visitas técnicas individualizadas, atendimentos nos escritórios, reuniões técnicas, excursão de produtores a propriedades que servem de unidades de referência.

No DF, há criação de unidades de referência com uso de sistema de recirculação de água, na utilização de tanques de ferrocimento, na criação bifásica de tilápias, de aquaponia e de criação de camarões e tilápias em sistema de bioflocos.

ProAqua

Outro projeto, o ProAqua, oferece assistência técnica gerencial continuada a produtores com visitas mensais. Atualmente, são 25 produtores atendidos pelo projeto, que contempla boas práticas e uso de inovações na aquicultura, como o controle da qualidade da água pelo celular, sensores, aeradores e sistemas automatizados.

Há algumas publicações gratuitas sobre o tema disponíveis na Biblioteca Digital da Emater e vídeos no canal da Emater no YouTube.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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